Banco Pine registra R$1,1 bilhão de volume de originação de crédito no 1º tri

O Banco Pine (www.pine.com) registrou uma ótima dinâmica de negócios nesse trimestre, e apresentou volume de originação de crédito de R$ 1,1 bilhão nos primeiros três meses do ano, o que representa um crescimento de 80% em relação ao mesmo período de 2020. O resultado reflete, principalmente, a alta demanda de crédito para médias e grandes empresas, a partir do reaquecimento da economia.

Somente no segmento empresas, cujo foco são companhias com faturamento de até R$ 500 milhões, a concessão de crédito aumentou 87%, evidenciando a busca por capitalização e recuperação das empresas após os grandes impactos da pandemia. Com esse resultado, a instituição financeira manteve o patamar de originação acima do bilhão, assim como no 4T20.

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Banco Pine

Outro fator que atesta a consistência do desempenho do banco e a capacidade de atuação neste cenário de pandemia é o maior volume de operações de capital de giro e de trade finance, que apresentou aumento de 143% nos três primeiros meses do ano. Ao final de março, o banco expandiu sua carteira classificada em 26,5% na comparação com os últimos 12 meses e 8,5% em relação a dezembro de 2020, crescendo em ambos segmentos.

“Pelo segundo trimestre consecutivo, registramos um volume de originação de créditos na casa do bilhão, com resultados crescentes tanto em capital de giro como em operações em recebíveis. Aprimoramos nossa proximidade com o cliente por meio do time comercial e a experiência em todos os nossos canais digitais, com aplicação de soluções eficientes para atender à demanda do mercado. Queremos reforçar nossa estratégia de ser uma instituição ágil e atrativa para empresas regionais, com competência para desenvolver relacionamentos rentáveis”, afirma Mauro Sanchez, CEO do Banco Pine.

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Lucro

O Pine alcançou lucro de R$ 0,5 milhão no 1T21, comparado ao prejuízo de R$ 1,2 milhão no mesmo período de 2020, resultado que fortalecem a tese de que o bom relacionamento reflete positivamente nos resultados do negócio, atestando os esforços do banco, mesmo neste período de pandemia.

O aumento no volume de crédito contribuiu de forma positiva para uma consistente receita, gerando um crescimento da Margem Financeira Bruta de R$ 32,2 milhões no primeiro trimestre, comparado a R$ 16,7 milhões do mesmo período em 2020. A Net Interest Margin (NIM) com clientes registrou expansão para 2,4% a.a. no 1T21 ante 1,8% a.a. no 1T20, refletindo os avanços na estratégia de mudança no mix de produtos e de segmentos dentro da instituição.

Receitas

Com relação às receitas de prestação de serviços e tarifas, no 1T21, o banco somou R$ 9,3 milhões, uma melhora de 2,8% em relação ao 1T20, refletindo o aumento no volume de originação de crédito. Já no que se refere ao patamar de despesas administrativas, foi registrada uma redução de 6,2% na comparação 1T21/1T20. As despesas de pessoal somaram R$ 20,4 milhões no 1T21, aumento de 20,1% em relação ao 1T20, principalmente devido ao pagamento da participação no resultado. Excluindo esse efeito, as despesas caíram 8,3%, refletindo a redução no quadro de colaboradores e a readequação da estrutura organizacional considerando o novo cenário de negócios.

“A base desse desempenho é a constante construção de nossa cultura, que nos diferencia por estarmos muito comprometidos com a recuperação do resultado sem perder o foco no cliente, cuja experiência tem sido aprimorada em todos os canais, principalmente os digitais, com soluções de crédito para atender à demanda dos mais de 590 grupos ativos da carteira”, ressalta o CEO.

1º tri

Neste primeiro trimestre, a instituição investiu na constante evolução dos serviços digitais, tanto no site como no aplicativo, o que contribuiu fortemente para o resultado positivo no período. Os canais de atendimento digitais contaram com mais de 1,7 mil acessos diários e, das 70 novas contas ativadas no trimestre, 45% foram por meio do onboarding digital.

“Nossa rápida adaptação a cenários diversos nos permitiu aprimorar de maneira ágil e eficiente a experiência dos clientes atuais, bem como a capacidade de atrair e reter novos. Diante dos desafios apresentados no último ano, em conjunto com nossos colaboradores, evidenciamos a capacidade de adaptação e inovação, demonstrando o quanto pode ser aprendido em momentos de maiores adversidades”, analisa o executivo.

Como resultado, o Pine reportou NPS – Net Promoter Score em março de 2021 de 84 pontos, crescimento em relação aos 80 pontos em março de 2020.

Os resultados corroboram com a estratégia do Pine de ampliar a participação na carteira de clientes com faturamento anual de até R$ 500 milhões, e os esforços para melhorar a qualidade dos ativos seguiram apresentando resultados importantes neste trimestre. A inadimplência acima de 90 dias permaneceu sob controle, encerrando março de 2021 em 0,4%, na comparação com 0,6% em dezembro de 2020, e com percentual da carteira de crédito classificada entre os ratings AA-C em 91,6%, comparado a 85,3% em março de 2020 – melhor patamar desde 2018. Essa redução evidencia uma melhora contínua da qualidade na originação e nas adequações à redução dos custos de crédito no período.

Carteira de crédito

A carteira de crédito classificada (Res. 2.682), foco do modelo de negócios, totalizou R$ 4,3 bilhões em março de 2021, um crescimento de 26,5% nos últimos 12 meses. Essa variação é explicada pela maior originação de novos créditos, principalmente referente a produtos de capital de giro. O banco apresentou crescimento de 8,5% em relação a dezembro de 2020, com aumento de 11,9% no segmento Empresas e de 6,6% em Grandes Empresas.

Nos primeiros meses do ano, o Pine expandiu o número de clientes em carteira de crédito, totalizando cerca de 590 grupos ativos no 1T21. Ao todo, foram liberadas aproximadamente 2 mil operações de crédito, com aplicação de condições especiais para responder às necessidades de cada cliente. Além disso, foram atendidos apenas no 1T21 mais de 800 clientes de forma transicional, cuja receita foi superior a R$ 5 mil. Esse número é comparável as 1.556 transações no ano de 2020 como um todo.

Captações e Funding

O 1T21 foi marcado por crescentes incertezas econômicas, e neste contexto, apesar das elevações recentes da Selic, a taxa de juros continua em patamares historicamente baixos, incentivando a busca por ativos mais rentáveis e de longo prazo. O Pine registrou um crescimento de 21,9% nas captações em relação a março de 2020, totalizando R$ 8,5 bilhões, reforçando os indicadores de liquidez para apoiar o crescimento comercial planejado para 2021.

As captações de CDBs, LCAs e LCIs originadas por pessoas físicas representaram 84% do total do funding, todas por meio das mais de 50 distribuidoras que operam no mercado, ou pelo Pine Online, a plataforma de investimento do banco. Vale ressaltar também que 33% das captações são com vencimento superior a três anos, sendo que apenas 2% delas são com liquidez diária.

O Índice de Basileia atingiu 9,9% em março de 2021, sendo que o índice de Capital Nível I totalizou 8,8%. Este patamar segue adequado para a estratégia de reposicionamento da carteira de crédito do banco. Na comparação com dezembro de 2020, a Basileia foi impactada, principalmente, pela marcação a mercado de títulos, que afeta diretamente o patrimônio líquido; e pelo crescimento da carteira de crédito, resultando em um aumento nos ativos ponderados.

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