O BB Investimentos analisou o ativo Taesa (TAEE11) em seu portfólio e optou por reduzir a recomendação, que passou de compra para neutra, com preço-alvo em R$ 35.
Conforme a gestora, com a atualização do modelo as units para o fim de 2021 implicam num potencial de valorização de 6,6% em relação ao preço de fechamento de ontem.
“Estimamos também um retorno por dividendos até o fim de 2021 de 8,6% que, somado ao potencial de valorização esperado, implica em uma expectativa de retorno total ao acionista de 15,2% no período”, elencou.
3º tri
De acordo com o BB, após a divulgação dos resultados referentes ao terceiro trimestre, a gestora atualizou seu modelo de avaliação, incluindo as concessões recém-adquiridas, e revisou o preço-alvo alterando também a data de referência para dezembro de 2021.
“O resultado do período demonstrou o crescimento decorrente das aquisições recentes (São João, São Pedro e Lagoa Nova) e inícios operacionais de alguns dos novos projetos em desenvolvimento ao longo dos últimos 12 meses (Mariana, Miracema, EDTE e reforços da Novatrans)”, frisou.
IFRS
Já o resultado na contabilidade societária (IFRS) também trouxe o impacto positivo da alta do IGP-M sobre a receita e o ativo financeiro das concessões de categoria II – licitadas entre 1999 e 2006 – que são reajustados por este índice de inflação, o qual vem acumulando alta expressiva em 2020.
A receita no terceiro trimestre de 2020 foi de R$ 941,2 milhões (+57,5% a/a) e nos 9M20 totalizou R$ 2.387,3 milhões (+74,6% a/a), levando o lucro líquido nesta metodologia contábil, que serve de base para distribuição dos dividendos, a R$ 631,9 milhões no 3T20 (+76,6% a/a) e a R$ 1.433,9 milhões nos 9M20 (+78,3% a/a).
“Assim, a distribuição de dividendos em 2020 (incluindo o referente ao 3T20) já atinge R$ 1 bilhão, equivalentes a R$ 3,05 por unit e 9,8% de retorno sobre a última cotação de fechamento de 2019”, destacou.
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