A Singulare Investimentos divulgou sua carteira recomendada de ações para abril. A gestora, que tem meio século de mercado, oferece a seu público a Singulare Invest, plataforma onde o usuário pode comprar, vender e checar seus ativos.
Veja a tese de investimentos da Singulare
- CCR (CCRO3)
Na nossa visão, os impactos da paralisação para conter o avanço da Covid-19 sobre os resultados da empresa têm sido menores que o esperado: no segmento de toll-roads (responsável por 75% do EBITDA do grupo CCR) a queda do volume de tráfego de veículos equivalentes desde 01/janeiro/21 a 28/janeiro/21 contra igual período do ano anterior foi de 1,9%, desconsiderando os resultados da ViaSul. O segmento mais impacto tem sido o de mobilidade urbana e aeroportos, onde os volumes de tráfego acumulam quedas de 44,4%. Essa visão, combinada com valuations atrativos, sustentam nossa visão positiva para as ações da companhia.
- VIA VAREJO (VVAR3)
A Via Varejo é líder de vendas no varejo de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e móveis no Brasil, operando através de marcas bastante fortes no país, como Casas Bahia e Pontofrio. Nossa recomendação de compra para as ações da companhia está baseada nos seguintes fatores: (i) valuation descontado da empresa, com a ação negociando a R$ 12,07 ante preço-justo estimado em R$ 24,00/ação; e (ii) expectativa de forte crescimento do top line, por conta do momento de transformação digital que a empresa vive.
- VALE (VALE3)
Sobre este último ponto, cabe destacar que a companhia encerrou o ano de 2020 com receita líquida de R$ 28,9 bilhões (+12,7% A/A), sendo que que somente as vendas digitais cresceram 143% ante 2019. A concorrência elevada e os riscos de execução, no entanto, têm resultado em uma fraca performance do papel em 2021.
Na nossa visão, o valuation de Vale encontra-se bastante atrativo, com a relação EV/EBITDA 2021 em 3,8x apenas (inegavelmente barato). Parte da justificativa para o desconto atual do papel se deve a percepção de risco por parte do investidor, principalmente por questões envolvendo segurança das operações da empresa e preocupação com volumes de vendas de minério de ferro. Cabe destacar, porém, que ao longo dos últimos anos, a companhia vive uma notável história de transformação, com a tragédia de Brumadinho tendo exercido forte força sobre o management da companhia, que se mostra ainda mais comprometido com uma agenda de segurança e ESG no longo prazo.
- BR MALLS (BRML3)
Na nossa visão, as ações da BR Malls estão excessivamente descontadas por conta das medidas de restrição de mobilidade social para conter o avanço da covid-19 sobre a população. Vemos o papel negociando a R$ 10,12/ação contra preço-justo de R$ 12,5/ação. Olhando para frente, com o processo de vacinação contra o Covid-19 devendo avançar, avaliamos que a BR Malls deve recuperar seus resultados operacionais e voltar a entregar um bom nível de geração de fluxo de caixa operacional. No 4T20, a BR Malls alcançou geração de fluxo de caixa operacional, expressa pelo conceito EBITDA Ajustado de R$ 154,675MM ante R$ 116,033MM no 3T20.
- BANCO DO BRASIL (BBAS3)
Na nossa avaliação, as ações do Banco do Brasil estão descontadas. Vemos o papel negociando a R$ 30,45 contra preço-justo de R$ 46/ação. Na nossa visão, além do seu valuation descontado, o Banco do Brasil atualmente ocupa uma posição de destaque no seu segmento de atuação, com mais de 40% de sua carteira de crédito concentrada nos segmentos de agronegócio e consignado – fator que deve permitir ao banco continuar entregando um bom resultado no decorrer dos próximos exercícios. Em 2020, o Banco do Brasil entregou lucro líquido de R$ 12,697 bilhões e ROE para o acionista de 12,9%, apesar dos efeitos da pandemia sobre os resultados do banco.
- HAPVIDA (HAPV3)
Na nossa visão, a Hapvida deve continuar expandindo seus resultados operacionais no decorrer dos próximos exercícios de forma sólida; As principais frentes de crescimento da empresa no decorrer dos próximos exercícios são: (i) via aquisições, principalmente de ativos na região Sudeste do país; e (ii) via crescimento orgânico, com a companhia devendo capturar ganhos de sinergia em função das aquisições mais recentes realizadas pela empresa.
- JBS (JBSS3)
Na nossa visão, a companhia seguirá apresentando forte resultado operacional no decorrer dos próximos exercícios como consequência do cenário externo mais favorável para produtores de proteína animal. Parceria estratégia da companhia com o Grupo WH (maior produtor de porco do mundo) no mercado chinês é positiva e pode adicionar cerca de R$ 3 bilhões/ano para a companhia. Essa visão e valuations atrativos do papel sustentam nossa recomendação de compra para o papel – vemos o papel negociando a R$ 30,28/ação contra preço-justo de R$ 34/ação.
- SABESP (SBSP3)
A Sabesp apresenta um histórico resiliente de geração de fluxo de caixa operacional, baixo grau de alavancagem (relação dívida/líquida EBITDA de 2,4x no 3T20) e valuation atrativo: vemos o papel negociando a R$ 41,20/ação contra preço-justo de R$ 60,9/ação;
Na nossa visão, além do seu valuation atrativo e sólido histórico de geração de fluxo de caixa operacional, a Sabesp deve continuar sendo beneficiada por conta da aprovação do novo marco regulatório do Saneamento e também por conta da renegociação com munícipios que anteriormente encontravam-se inadimplentes junto a companhia.
- BRADESCO (BBDC4)
Na nossa visão, o Banco Bradesco está bem preparado para se beneficiar da recuperação da
economia local. Capital é saudável, inadimplência e cobertura de juros estão em níveis adequados e o ROE do segmento de crédito é elevado. Logo, com volumes de crédito começando a exibir melhoras, entendemos que o banco pode retomar um ROE de 20% nos próximos 12/18 meses;
Essa visão, combinada com valuations atrativos, sustentam nossa visão positiva para a ação.
- ENERGISA units (ENGI11)
Na nossa visão, a companhia deve reportar melhora do seu resultado operacional no decorrer dos próximos exercícios como resultado da retomada da atividade econômica e redução do volume de inadimplência no seu balanço.
Em 2020, o balanço da Energisa trouxe uma combinação interessante de volumes mais fortes, bom controle de custos e reversão do volume de provisões. No período, a empresa alcançou receita líquida de R$ 17,974 bilhões, EBITDA ajustado de R$ 4,312 bilhões, com margem de 21,2%, e lucro líquido de 1,607 bilhões.
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