Após o maior lucro de sua história, a Petrobras vai pagar R$ 13,1 milhões para seus nove diretores, de acordo com o PPP (Programa Prêmio Por Performance) – a ser aprovado pelos acionistas em assembleia geral em abril. Não se sabe quanto cada um vai receber ainda, mas o presidente General Joaquim Silva e Luna não deve receber menos de R$ 1,45 milhão.
Considerando salário e outros benefícios, os nove diretores terão uma remuneração global de R$ 37 milhões no período que se estende de abril deste ano até maio do ano que vem, o que representa uma média mensal de R$ 342,6 mil para cada um deles.
A companhia vive seu melhor momento financeiro, que é uma consequência da política de preços de paridade internacional e uma alta forte do petróleo, pressionado pela guerra entra Rússia e Ucrânia e a falta de acordo entre Irã e os ocidentais. Se o preço do barril de petróleo Brent tiver uma média de US$ 125, a Petrobras poderá pagar até R$ 215 bilhões em dividendos, de acordo com o Credit Suisse. Perto dessa lucratividade, R$ 13,1 milhões parece pouco.
A aprovação dessa remuneração ainda será votada pelos acionistas na assembleia de 13 de abril, quando também será decidido sobre a nova composição do conselho. O governo Bolsonaro indicou o nome de Rodolfo Landim, ex-braço-direito de Eike Batista e atual presidente do Flamengo, para a liderança do conselho.
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