Indústria extrativa cai 2,7% em agosto

Itens petróleo e minério de ferro, parte de um patamar mais alto

A indústria atrativa caiu 2,7% em agosto, conforme os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (03) pelo IBGE. Teve impacto negativo no mês, aumentando a queda registrada no mês anterior, de 1,6%. Porém, graças ao desempenho dos itens petróleo e minério de ferro, parte de um patamar mais alto. “Assim, esse movimento de queda na margem da série não altera o comportamento de crescimento que este segmento vem apresentando ao longo do ano, já que o acumulado de 2023 é de 5,7%” pondera o pesquisador do IBGE, André Macedo.,

Outras contribuições positivas vieram de produtos alimentícios (1,0%), de produtos químicos (2,2%), de máquinas e equipamentos (4,2%), de produtos de borracha e de material plástico (2,9%), de produtos de metal (1,9%), de móveis (5,1%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (2,8%). Já entre os recuos, vale destacar também os apresentados pelos ramos de produtos diversos (-8,0%), de couro, artigos para viagem e calçados (-4,2%) e de metalurgia (-1,1%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na passagem de julho para agosto, bens de consumo duráveis (8,0%) e bens de capital (4,3%) assinalaram as maiores taxas positivas. O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (1,0%) também mostrou crescimento enquanto bens intermediários (-0,3%) registrou a única taxa negativa em agosto de 2023.

Setor avança 0,5% na comparação anual

No confronto entre agosto de 2023 e agosto de 2022, a produção industrial nacional avançou 0,5%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 9 dos 25 ramos, 32 dos 80 grupos e 42,0% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que tanto em 2022, quanto em 2023, o mês de agosto teve o mesmo número de dias úteis (23).

As principais influências positivas foram registradas por produtos alimentícios (7,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,5%) e indústrias extrativas (3,8%). Também houve importantes contribuições dos ramos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,6%), de impressão e reprodução de gravações (27,6%) e de outros equipamentos de transporte (7,6%).

Entre as quedas, destacam-se as dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (-10,7%), produtos químicos (-4,5%) e máquinas e equipamentos (-7,0%). Outros impactos negativos importantes foram de produtos diversos (-18,3%), metalurgia (-4,5%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-7,9%), produtos de minerais não metálicos (-6,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,2%) e celulose, papel e produtos de papel (-4,2%).

Entre as grandes categorias, ainda no confronto contra agosto de 2022, bens de consumo semi e não duráveis (3,5%) e bens de consumo duráveis (2,8%) apresentaram as maiores altas. A produção de bens intermediários (0,4%) também cresceu, mas de maneira menos intensa que a média da indústria (0,5%). Por outro lado, o setor de bens de capital (-15,4%) assinalou a única taxa negativa em agosto.

Acumulado do ano registra variação negativa de 0,3%

No acumulado do ano, frente a igual período de 2022, o setor industrial acumula retração de 0,3%, com resultados negativos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 25 ramos, 49 dos 80 grupos e 55,8% dos 789 produtos pesquisados.

As principais influências negativas no mês vieram de produtos químicos (-7,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,8%), máquinas e equipamentos (-6,2%) e produtos de minerais não metálicos (-7,5%).

Entre as altas, destaque para indústrias extrativas (5,7%), produtos alimentícios (3,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,9%).

No recorte das categorias econômicas, houve menor dinamismo para bens de capital (-11,4%). O setor produtor de bens intermediários (-0,4%) também teve resultado negativo e com perda ligeiramente mais intensa do que a verificada na média da indústria (-0,3%). Por outro lado, o maior avanço foi em bens de consumo duráveis (4,1%), com bens de consumo semi e não duráveis (1,7%) também com crescimento.

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