Custo do setor de construção sobe 0,14%

Nos últimos 12 meses o índice acumula alta de 2,44%

O custo médio da construção civil sobe 0,14%. O Índice Nacional da Construção Civil foi  divulgado nesta sexta-feira (10) pelo IBGE.A variação representa alta de 0,12% em relação ao mês de setembro (0,02%).

Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 2,44%, resultado que é abaixo dos 2,68% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O índice de outubro de 2022 foi de 0,38%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em setembro havia fechado em R$ 1.713,87, passou em outubro para R$ 1.716,30, sendo R$ 998,35 relativos aos materiais e R$ 717,95 à mão de obra.

A parcela dos materiais ficou próxima da estabilidade, com taxa de 0,02%, subindo 0,24 ponto percentual em relação a taxa de setembro (-0,22%). Considerando o índice de outubro de 2022 (0,04%), houve queda de 0,02 ponto percentual. Enquanto isso, a parcela de mão-de-obra, com taxa de 0,31%, registrou queda de 0,05 ponto percentual em relação ao índice de setembro (0,36%). Com relação a outubro de 2022, houve queda de 0,57 ponto percentual (0,88%).

Nos dez primeiros meses deste ano, os índices acumulados foram de -0,29% (materiais) e 5,88% (mão de obra). Já o acumulado dos últimos doze meses ficou em -0,21% (materiais) e 6,34% (mão de obra), respectivamente.

Região Norte registra a maior variação mensal em outubro

A região Norte, com alta na parcela dos materiais em 4 dos seus 7 estados, e acordos coletivos registrados em Roraima e Pará, ficou com a maior variação regional pela segunda vez consecutiva, 0,78%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,18% (Nordeste), 0,03% (Sudeste), 0,11% (Sul) e -0,06% (Centro-Oeste). “Influência de reajuste das categorias profissionais, contribuindo assim para a região Norte ficar com a maior taxa entre as regiões”, destacou Augusto Oliveira, gerente do SINAPI.

Rio Grande do Norte registra alta de 1,60%, a maior entre os estados

“Com alta em ambas as parcelas, materiais e mão de obra, ficou com a maior variação entre os estados em outubro: 1,60%. Seguido por Pará e Roraima com 1,36% e 1,18% respectivamente”, registrou o gerente do SINAPI, Augusto Oliveira.

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