Carteira Small Caps fecha setembro no vermelho, diz Guide

Carteira Small Caps fecha setembro no vermelho, diz Guide

A Carteira Small Caps encerrou setembro no território vermelho, abaixo do seu índice de referência (SMLL). O levantamento é da Guide Investimentos.

O mês foi negativo para os mercados ao redor do globo, refletindo um movimento forte de realização nos setor de varejo eletrônico e tecnologia, cautela com as eleições americanas se aproximando e riscos de uma segunda onda de contaminação por Covid-19 na Europa.

No Brasil, a tendência foi a mesma, com destaque negativo para o setor imobiliário e bancos. A cena local foi bastante impactada por incertezas relacionadas aos desdobramentos do programa Renda Cidadã e a criação de um imposto sobre transações financeiras, aos moldes da CPMF.

O índice foi então impactado negativamente pela instabilidade política, elevando o risco Brasil, pelas crescentes dúvidas com relação à situação fiscal do país, em meio a possibilidade do aumento de gastos pelo governo Bolsonaro, bem como por temores a respeito de um possível atraso na entrega das vacinas.

Investimento

Destaque Positivo: CSN ON (CSNA3)

Segundo a Guide, no mês de setembroa CSN foi o grande destaque de alta na nossa carteira de Small Caps.

A companhia foi positivamente impactada pela melhora da expectativa do mercado quanto ao minério de ferro, espera de uma rápida recuperação para o mercado de aço e os reajustes de preço, que deverão ocorrer em outubro, anunciados pela empresa.

Para Outubro

Já para outubro, a corretora diz esperar um cenário de elevada volatilidade, com as dúvidas com relação a estabilidade fiscal brasileira sendo o principal foco para o mês.

A retomada da atividade econômica e os desenvolvimentos das vacinas contra a COVID-19 seguem também no radar dos investidores.

“Um grande ponto de atenção serão os desdobramentos com relação ao programa Renda Cidadã, além do possível imposto sobre transações financeiras digitais aos moldes da antiga CPMF”, informou.

Para a carteira, a Guide optou or retirar os ativos do Banco Pan, Cogna e Sanepar para dar entrada aos da Bradespar, Duratex e Log CP.

“Acreditamos que com estas trocas, seremos capazes de capturar ganhos com ações mais resilientes, com bons históricos e que podem performar mesmo diante de um cenário mais conturbado”, concluiu.

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