As Bolsas globais abrem a semana sem tendência definida, com a aprovação de um pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão pelo Senado dos EUA levando à nova alta no rendimento dos Treasuries. No Brasil, o mercado fica atento ao coronavírus enquanto aguarda votação da PEC Emergencial na Câmara.
Entretanto, há calmaria à frente para as bolsas globais, dizem analistas, principalmente por conta da divulgação de poucos indicadores que devem afetar a Bolsa. O que chama a atenção hoje (8) é a divulgação dos balanços de empresas importantes.
Dando continuidade ao período de balanços, algumas empresas divulgarão os seus resultados hoje. Após o fechamento de mercado, a Marfrig (MRFG3) a Santos Brasil (STBP3) e a Smiles (SMLS3) divulgarão seus resultados.
Mas o resultado mais aguardado é o do Magazine Luiza, que também apresenta os seus dados após o fechamento do mercado. Estas companhias geralmente refletem nas bolsas.
Bolsas: destaques
- 3R Petroleum (RRRP3)
A 3R Petroleum fechou, através da subsidiária OP Energia, um contrato com a DBO Energia para que as empresas construam uma parceria para potenciais aquisições de ativos offshore de exploração de petróleo no Brasil.
- Dommo (DMMO3)
A Dommo Energia informou que a produção de óleo do Campo de Tubarão Martelo (TBMT) atribuída à companhia foi de 41.535 barris em fevereiro de 2021, queda de 20% em relação a produção de 51.934 barris em janeiro.
- Enauta (ENAT3)
A Enauta Participações iniciou o processo de licitação do FPSO (sigla em inglês para Unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência) para o Sistema Definitivo (SD) do Campo de Atlanta. A Enauta Energia, subsidiária integral da Enauta, é operadora do Campo de Atlanta com 50% de participação.
- Focus Energia (POWE3)
A Focus Energia, que atua em comercialização e geração de energia renovável, assinou contrato com a espanhola Soltec Power Holdings para a aquisição de equipamentos para um projeto fotovoltaico no Brasil.
- Gafisa (GFSA3)
Gafisa Propriedades, subsidiária da Gafisa, celebrou com a BM Empreendimentos um contrato visando ingressar no empreendimento Cidade Matarazzo.
- Movida (MOVI3)
A Movida requereu ao Cade, como terceira interessada no Ato de Concentração relativo à combinação de negócios entre a Localiza e Unidas, que reprove a operação, dadas as preocupações concorrenciais dela decorrentes.
- Oi (OIBR3/OIBR4)
A Oi prorrogou por mais 30 dias o acordo de exclusividade para a venda da InfraCo, unidade de infraestrutura de fibra ótica da operadora.
- Ômega Geração (OMGE3)
Conselho de Administração da Ômega Geração aprovou a 3ª Emissão de Debêntures no montante total de R$ 1,05 bilhão.
- PetroRio (PRIO3)
A produção de petróleo da PetroRio nos campos de Polvo e Frade caiu 1,5% em fevereiro em relação a janeiro. Segundo dados operacionais, a empresa produziu 29.891 de barris equivalente de petróleo por dia (boepd) em fevereiro, inferior ao mês de janeiro, que somou 30.362.
- Petrobras (PETR3/PETR4)
A Petrobras informou que recebeu ofícios do Ministério de Minas e Energia e do Ministério da Economia com seis indicações para a próxima Assembleia Geral Extraordinária, para exercerem a função de membros do Conselho de Administração da companhia.
- Renova (RNEW3/RNEW4)
A Renova Energia, empresa de geração limpa que tem a Cemig como principal acionista e está em recuperação judicial, pretende retomar no próximo mês as obras de seu mais importante ativo, o parque eólico Alto Sertão III-Fase A, paralisado há anos.
A Renova Energia, em recuperação judicial, recebeu R$ 362,4 milhões referentes a um empréstimo contratado pela subsidiária Chipley SP Participações. O empréstimo foi contratado na modalidade “debtor in possession” (DIP).
- Smart Fit (SMFT3)
Smart Fit celebrou contrato para a aquisição de 100% das ações da Just Fio Participações, que opera 27 academias no estado de São Paulo.
- Vale (VALE3)
A juíza Anna Cristina Rocha Gonçalves, da 14ª Vara Federal de Minas Gerais, negou pedido do Ministério Público Federal que queria a determinação de intervenção judicial na Vale, exclusivamente nas funções corporativas encarregadas da elaboração e implementação de planos e políticas de segurança interna. Na sua decisão, a magistrada ressalta que o MPF parte “de uma premissa vaga e genérica”.
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