O encerramento do pregão de ontem (4) na Bolsa de Valores (B3) marcou sua maior queda de março. Na data, o índice recuou 1,26%, aos 117.712 pontos.
Os números refletem a volatilidade do mercado que, embora esteja vendo as empresas reportarem bons resultados, está rendido à instabilidade político-econômica do país, bem como outros fatores de ordem fiscal nos Estados Unidos.
Por conta desta oscilação, ontem o dólar começou o dia em forte alta, mas arrefeceu durante a tarde até fechar com pequena valorização.
Voltando ao mercado acionário, o Ibovespa, ontem, operou em baixa durante quase toda a sessão, mas intensificou a queda ao longo da tarde. Trata-se da maior baixa para um dia desde 23 de março.
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Bolsa de Valores
De acordo com a Agência Brasil, o dólar comercial fechou a sessão vendido a R$ 5,431, com alta de R$ 0,012 (+0,22%). Na máxima do dia, por volta das 9h20, a cotação chegou a R$ 5,48, mas a entrada de fluxos externos durante a tarde amenizou as pressões sobre o câmbio.
A pressão sobre o câmbio só não foi maior por causa da entrada de divisas decorrente da valorização das commodities (bens primários com cotação internacional). Os preços mais altos impulsionam as exportações, aumentando o ingresso de dólares no país.
O mercado também aguarda a reunião desta quarta-feira (5) do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. As instituições financeiras projetam que a taxa Selic (juros básicos da economia) subirá para 3,5% ao ano.
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