A Intelbras submeteu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido para realizar uma oferta pública inicial primária e secundária de ações (IPO).
Fundada em 1976, a companhia de Santa Catarina produz e comercializa produtos e soluções em segurança eletrônica, controles de acesso, redes, comunicação, energia e energia solar.
Prospecto
Segundo o prospecto preliminar, a Intelbras pretende utilizar os recursos da oferta para acelerar seu crescimento através de aquisições, além de expandir capacidade de produção de fábricas em Manaus e Minas Gerais, bem como em sua nova unidade em Santa Catarina, focada em produtos de energia.
Nos primeiros nove meses deste ano, a receita operacional líquida da companhia totalizou 1,46 bilhão de reais, representando um aumento de 20,2% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido foi de 121,2 milhões de reais no período, alta de 2,6% em relação à mesma etapa de 2019.
Números
A unidade de segurança eletrônica da companhia representa cerca de 53% da receita total, com R$ 777 milhões no acumulado do ano. A divisão de comunicação foi responsável por 37% da receita, enquanto a de energia gerou 9,7% do faturamento.
O IPO é coordenado por BTG Pactual, Santander Brasil, Itaú BBI e Citigroup.
IPO: Grupo Fartura
O Grupo Fartura, dono da rede de hortifrútis Oba, protocolou seu pedido de IPO em outubro e está se preparando para fazer sua estreia na bolsa ainda este ano.
Com a captação, o grupo planeja abrir novas lojas, investir em canais digitais e na cadeia logística.
Hoje, o maior acionista da companhia é o fundador Carlos Roberto Alves (54,88%). Depois vem a gestora Crescera, que é a antiga Bozano, com 30%. Raimundo Desidério Alves Caetano, também fundador, tem uma fatia menor, de 10,50%.
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