A taxa básica de juros, a Selic, deve fechar o ano em 2%, de acordo com o economista – chefe da Messem Investimentos, Gustavo Bertotti. O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), irá anunciar a taxa no final da tarde desta quarta-feira. O Copom se reúne a cada 45 dias para avaliar sobre as perspectivas da economia brasileira.
“Não vejo alteração no cenário atual de juros, e a ata do Banco Central desta quarta-feira deve destacar a preocupação com as questões fiscais do país, mas também, com o aumento gradativo da inflação. Acreditamos que o juro está de acordo com o momento atual da economia, mas, entendemos que para 2021 esse movimento pode ocorrer no primeiro trimestre”, destacou Bertotti, alegando que a expectativa em 2021 é a Taxa Selic em 3%.
Juros: novembro
O economista ainda ressaltou que novembro foi o mês com maior inflação nos últimos cinco anos, e que a possível não prorrogação do auxílio emergencial pode ser um dos fatores que contribua em parte para uma queda no consumo, distensionamento os preços. “O mês de maio foi o último mês com deflação e o mercado espera que o próximo trimestre tenha um equilíbrio melhor de oferta e demanda”, informou.
A atual taxa de juros é considerada a menor da história. Já a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), terminará o ano em 4,21%, com estimativa de ficar em 3,34% em 2021.
A gestora
Criada em 2007, em Caxias do Sul (RS), a empresa é, hoje, o maior escritório de investimentos do Brasil, com 15 mil clientes e mais de R$ 11 bilhões sob sua administração.
- Acesse o Telegram do 1Bilhão.
Comentários estão fechados.