Petrobras (PETR4) precifica emissão de US$ 1 bi em títulos globais com vencimento em 2031

Petrobras (PETR4) precifica emissão de US$ 1 bi em títulos globais com vencimento em 2031

A Petrobras (PETR4) informou que foi concluída a precificação de uma nova emissão de títulos globais no valor de 1 bilhão de dólares, com vencimento em janeiro de 2031.

A operação, a ser realizada pela subsidiária integral Petrobras Global Finance, ocorre por meio da reabertura do título PGF 5,60% Global Notes, acrescentou a empresa, em comunicado na noite de terça-feira.

 “Os recursos captados através desta emissão serão consolidados com o 1,5 bilhão de dólares emitido em 27 de maio de 2020, formando uma série única de 2,5 bilhões de dólares”, disse a Petrobras no comunicado.

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PETR4: recursos líquidos

Segundo a Reuters, os recursos líquidos da operação serão utilizados para pagamentos em uma oferta de recompra de títulos anunciada na véspera, enquanto eventuais excedentes irão “para propósitos corporativos em geral”, acrescentou.

A emissão terá cupom de 5,6% ao ano, com pagamentos de juros em 3 de janeiro e 3 de julho de cada ano, iniciando em 3 de janeiro de 2021.

Segundo a Petrobras, os títulos terão rendimento ao investidor de 4,4% ao ano.

A petroleira disse na véspera que sua oferta de recompra de títulos, que expira em 18 de outubro, envolverá dispêndio de um total de até 2 bilhões de dólares.

Abicom

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) divulgou nota, nesta terça-feira (13), informando que a Petrobras está praticando preços abaixo da paridade internacional para a gasolina, mesmo após os reajustes mais recentes.

No sábado, a estatal aumentou em 5% o preço médio do diesel e em 4%, o da gasolina.

Com os reajustes, o preço médio da Petrobras, nas refinarias, acumula uma queda de 5,3% para a gasolina e de 24,3% no caso do diesel em 2020.

“Nos polos onde existe concorrência na importação, a prática de preços abaixo da paridade internacional pode ser caracterizada como abuso de poder de mercado, o que, no contexto brasileiro, resulta em predação pela Petrobras de seus únicos concorrentes, os importadores…

No momento em que se faz necessária a criação de um ambiente de negócio que estimule a realização de investimentos, esta prática afasta os investidores e favorece a perpetuação do monopólio no refino e a concentração no canal de distribuição de combustíveis”, destaca a Abicom, na nota.

A Petrobras, por sua vez, esclareceu que os preços de diesel e gasolina praticados pela petroleira seguem a dinâmica dos mercados de commodities num “ambiente de livre competição”.

A companhia afirma que o preço de paridade de importação é formado pelo valor do produto no mercado internacional acrescido de custos de importação, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte.

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