A Standard and Poor’s (S&P) atribuiu classificação AAA nacional para o IRB Brasil (IRBR3), conforme relatório publicado ontem (29).
Para a agência, a perspectiva é estável. Isso por conta das mudanças recentes no conselho e na administração que, segundo a S&P, fortalecerão a governança e melhorarão a cultura de risco.
Em nota, a S&P disse que, apesar do AAA, “essas mudanças são recentes e precisem de tempo para se materializar por completo”.
Governança
A S&P diz esperar que o novo conselho e o CEO implementem mudanças para melhorar a governança e a transparência, melhorar a cultura de risco e fortalecer os controles de risco e compliance.
A agência classificadora de risco lembra que a resseguradora tem uma posição de liderança no mercado de resseguros brasileiro e um forte reconhecimento de marca, que dá suporte à sua forte posição competitiva.
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Já uma perspectiva estável é a expectativa de que as mudanças recentes introduzidas pela nova administração estabilizar os negócios.
Na noite da última segunda-feira (28), a empresa anunciou uma emissão de R$ 900 milhões em debêntures .
O objetivo da operação, segundo a empresa, é contribuir com o reenquadramento do IRB aos critérios definidos pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pelo Conselho Monetário Nacional (CVM)
Prejuízo menor
O IRB divulgou na quarta-feira que teve prejuízo líquido de R$ 62,4 milhões em julho , segundo dados não auditados, ante prejuízo de R$ 292,6 milhões no mês anterior.
De acordo com a reasseguradora, excluindo-se o impacto dos negócios descontinuados, o mês de julho registraria lucro líquido R$ 36 milhões.
A despesa de sinistro foi de R$ 638,3 milhões, com um índice de sinistralidade de 97,1% no mês de julho, revertendo a tendência observada no primeiro semestre de 2020,
Os números animaram os investidores e feita com as ações da empresa disparassem nos últimos pregões. Nesta terça-feira, os papéis subiram 1,11%, a R$ 7,31.
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