A Usiminas apresentou, nesta quarta-feira, o balanço financeiro referente ao primeiro trimestre de 2022. No período, a receita líquida alcançou R$7,8 bilhões, queda em 2,5% ao 4T21, quando eram R$8,0 bilhões. O resultado ocorreu com a redução da receita líquida na Unidade de Mineração.
O lucro bruto foi de R$1,7 bilhão no primeiro trimestre, uma redução de 15,6% em relação ao quarto trimestre de 2021, quando a companhia conquistou R$2,0 bilhões. O lucro líquido ficou em R$1,3 bilhão.
O Ebitda ajustado alcançou R$1,6 bilhão neste período de 2022, o que foi 36,5% abaixo do último trimestre de 2021: R$2,5 bilhões. A margem do Ebitda ajustada foi de 19,9% no 1T22, frente à margem de 30,5% no 4T21. Não foram registrados Efeitos Não Recorrentes no 1T22, ante registro de R$619 milhões no 4T21.
Custos dos Produtos Vendidos
O custo dos produtos vendidos – CPV no 1T22 totalizou R$6,1 bilhões, um aumento de 1,9% em relação ao 4T21 (R$6,0 bilhões), com aumento nas Unidades de Siderurgia e Transformação do Aço, parcialmente compensado por redução na Unidade de Mineração.
Despesas e Receitas Operacionais
As despesas com vendas do 1T22 foram de R$171 milhões, 12,0% superiores ao trimestre anterior, quando eram R$153 milhões, com maiores despesas na Unidade de Siderurgia.
As despesas gerais e administrativas do 1T22 totalizaram R$130 milhões, 20,0% inferiores ao trimestre anterior (4T21: R$163 milhões), com menores despesas nas Unidades de Siderurgia e de Mineração.
Outras receitas (despesas) operacionais totalizaram R$118 milhões negativos no 1T22, contra R$460 milhões positivos no 4T21, quando houve reconhecimento de créditos tributários no valor de R$335 milhões e receita de R$331 milhões relativa à reversão de passivo atuarial.
Assim, as Receitas (despesas) operacionais foram de R$420 milhões negativos no 1T22, contra R$144 milhões positivos no 4T21.
As vendas de aço atingiram 1,1 milhão de toneladas e as vendas de minério de ferro ficaram em 1,6 milhão de toneladas.
A companhia mantém um Caixa de R$6,6 bilhões, ou seja, R$1,0 bilhão superior à dívida bruta.
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