A tarifa cobrada pela conta de energia não para de subir. Devido a crise hídrica enfrentada no Brasil, bandeiras vermelhas de diversos níveis já foram implementadas.
Dessa forma, sem muita alternativa, os brasileiros tiveram que inventar diversas maneiras para economizar energia e salvar algum dinheiro no final do mês. Além disso, há riscos de racionamento e apagões caso a situação hídrica não melhore.
Entretanto, o mesmo causador da crise, também é aquele que pode resolvê-la, Como assim? A resposta está no clima. A geração de energia solar, por exemplo, é um ótimo investimento para o futuro.
Portanto, veja como funciona a energia solar e como investir nesse tipo de geração:
Energia solar a domicílio não é novidade
Em diversas cidades do país, essa prática já existe e é incentivada pela gestão política local. Os painéis solares são instalados nos conjuntos habitacionais e servem para atividades domésticas do cotidiano. A princípio, coisas como esquentar a água do chuveiro na hora do banho, um dos grandes vilões do consumo, utilizam esse sistema.
Dessa forma, de acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável, a capacidade instalada de fontes de energia renovável, especialmente a energia solar, aumentou em 240% nos últimos cinco anos.
“Tivemos um salto bastante importante nesse setor nos últimos anos, e acredito que o crescimento vai continuar. As pessoas começaram a entender que produzir energia em casa pode ser caro em um primeiro momento, mas valioso a longo prazo”, afirma Francis Polo, engenheiro elétrico e CEO da Polo Engenharia.
Custo inicial é o principal obstáculo
Está mais do que comprovado que investir em energias renováveis, assim como em tecnologias para promover a sustentabilidade, é sinônimo de futuro. Isso porque, cada vez mais, as grandes potências mundiais estão preocupadas em reduzir a poluição e as emissões de carbono.
Entretanto, por ser algo relativamente caro, investir em energia solar e nos custos de instalação é o principal obstáculo. Portanto, este pode ser considerado o único ponto negativo desse tipo de investimento.
Dessa forma, dependendo da capacidade de energia, um painel para captação solar pode custar até R$ 1 mil. Por outro lado, vale lembrar que apenas um painel não adianta muito. Além disso, é preciso de uma série de equipamentos e fiações específicas para o uso da energia captada.
Em suma, um projeto para uma residência pode custar em média R$ 20 mil para a instalação. Todavia, o valor pode variar de acordo com o tamanho da casa e o consumo de energia da família. Mesmo assim, essa quantia se auto paga em cinco anos, de acordo com especialistas.
Depois da instalação, como fica a conta de luz?
Vale lembrar que, mesmo com geração de energia solar, uma residência continua pagando pelo menos o mínimo da conta de luz. Entretanto, as concessionárias estimam que a redução no pagamento de quem gera energia em casa possa chegar a 95%.
Esse assunto ainda é novo no mercado. Entretanto, já há um projeto de lei dentro da Câmara dos Deputados que visa a regulamentação desse tipo de tarifa. Além disso, o projeto obriga todos que produzem energia a pagar pelo uso da rede.
Dias nublados e chuvosos
Em dias nublados e chuvosos, os painéis ainda conseguem captar a energia. Porém, em uma escala menor. A única exceção é à noite, quando não há nenhum tipo de luz solar.
Segundo o especialista em energia solar Newton Koeke, nesses casos, a casa usa energia da rede convencional. Isso porque não é possível armazenar energia solar.
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