Na última segunda-feira (28), o grupo JP Morgan anunciou a compra de 40% do C6 Bank e atualizou a corrida acirrada entre os concorrentes do setor bancário.
O valor da compra não foi divulgado oficialmente pela C6, entretanto, o BTG Pactual (BPAC11) estima que o tenha sido cerca de R$ 10 bilhões arrecadados pela fatia do banco digital.
Dessa forma, o banco digital, criado em 2019, obteve uma valorização de R$ 25 bilhões. A instituição possui cerca de sete milhões de clientes e tem aumentado seu espaço, criando seu próprio marketplace.
Portanto, esse novo capítulo reforça o fato de que os bancos digitais não são mais uma promessa para o mercado financeiro, mas sim para a realidade.
Nova dinâmica do mercado
Segundo especialistas, os novos recursos destinados ao C6 Bank serão suficientes para iluminar o caminho na estrada de crescimento do C6. “Esta transação entre JPM e C6 reforça nossa visão de um cenário dinâmico no ambiente de banco digital, especialmente no Brasil”, afirma relatório publicado pelo BTG.
Dessa forma, o relatório também lembrou que, no início do mês, o Nubank recebeu um investimento de US$ 500 milhões do bilionário Warren Buffett, o que aqueceu o mercado.
Em suma, as estimativas para o futuro nesse setor é que o Nubank estreie seu IPO no Índice Nasdaq em breve. Já o C6, suspendeu a ideia de lançar sua Oferta Pública Inicial.
Sobre o C6
O C6 Bank, criado em 2019, é um banco digital brasileiro que oferece vários serviços. Entre eles: conta corrente, cartão de crédito, opções de investimento, assim como um marketplace próprio.
No ano passado, a instituição financeira digital registrou um prejuízo líquido de R$ 607 milhões. Dessa forma, ela finalizou 2020 com R$ 8 bilhões em ativos. O patrimônio líquido ficou em R$ 723 milhões.
Após a compra da fatia de 40% do banco pelo JP Morgan, o C6 Bank pretende competir em pé de igualdade com todos os concorrentes do setor.
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