Santos Brasil apresenta lucro líquido de R$31 milhões no 1º trimestre

A Santos Brasil encerrou o 1T21 com seu melhor resultado histórico – medido pelo EBITDA – para um primeiro trimestre desde 2013: R$106,1 milhões. A movimentação de carga também foi recorde para o período e todas as linhas de negócios da Companhia apresentaram aumento de receita.

O resultado reflete a retomada do fluxo de importação iniciada no 4T20, com o movimento de reposição de estoques para a indústria e o varejo local, que demandou escalas extras de longo curso no Porto de Santos, além do crescimento das exportações, que continuaram alavancando os volumes nos três terminais de contêineres da Santos Brasil no 1T21.

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Santos Brasil

A movimentação consolidada da Companhia nos seus terminais de contêineres de Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA) cresceu 21,0% no 1T21, quando comparado ao 1T20, somando 321.141 contêineres. As operações de longo curso apresentaram crescimento nos volumes de importação (+36,7%) e exportação (+29,3%) e aumentaram sua representatividade para 82,7% do volume total de contêineres movimentados (vs. 70,2% no 1T20).

O Tecon Santos movimentou 285.111 contêineres no 1T21, volume 22,0% maior em relação ao 1T20, superando o crescimento de 16,8% do Porto de Santos. A reposição de estoques dos setores automobilístico, químico, farmacêutico e de bens de consumo impulsionaram as importações. Já nas exportações, os destaques ficam para as commodities como café, algodão e carnes. A participação de mercado do Tecon Santos no Porto de Santos subiu para 39,2% no 1T21, frente a 36,1% no mesmo período do ano passado.

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Tecon

No Tecon Vila do Conde, o volume movimentado no 1T21 foi de 27.147 contêineres, crescimento de 27,3% em relação ao 1T20. O volume de contêineres vazios aumentou 62,3%, na comparação ano-contra-ano, indicando que as exportações devem continuar em ritmo acelerado. As exportações de commodities agropecuárias e minerais continuaram em alta no 1º trimestre do ano.

O Tecon Imbituba movimentou 8.883 contêineres no período. A queda de 13,0% frente ao 1T20 foi compensada por uma alta expressiva nos embarques de carga geral do TCG Imbituba, que apresentou volume movimentado 370,4% superior ao 1T20, totalizando 78,5 mil toneladas.

Logística

A Santos Brasil Logística armazenou 14.212 contêineres no 1T21 e cresceu 17,4% em relação ao 1T20, beneficiada pelo crescimento das importações no Porto de Santos.

O Terminal de Veículos (TEV) também apresentou crescimento, impulsionado pelas exportações de veículos leves para o mercado argentino. O TEV movimentou 55.537 veículos no 1T21, aumento de 14,7% em relação ao 1T20.

Lucro

O lucro líquido da Santos Brasil no período foi de R$30,9 milhões, revertendo prejuízo líquido de R$13,3 milhões no 1T20. A receita líquida consolidada somou R$314,6 milhões no 1T21, crescimento de 40,6% em relação ao 1T20. O EBITDA alcançou R$106,1 milhões, 175,3% superior ao 1T20, com margem de 33,7%. Em base recorrente, o EBITDA foi de aproximadamente R$100 milhões, (+174,3% vs. 1T20), com margem de 31,7%. No período, foram investidos R$35,7 milhões, sendo R$32,2 milhões no Tecon Santos.

De acordo com Daniel Pedreira Dorea, Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores, “os principais catalisadores do forte resultado apresentado pela Santos Brasil são a quantidade elevada de contêineres movimentados aliada a um mix de carga balanceado, com bom volume de importação, principalmente no Tecon Santos. Essa combinação é vigorosa porque, a partir daí, a alta alavancagem operacional faz a sua parte na expansão das margens”.

Dorea ressalta ainda dois importantes marcos alcançados pela Companhia no início deste ano: a renovação do contrato de prestação de serviços com o principal cliente do Tecon Santos, o Grupo Maersk, com vigência até o final de março de 2023; e a conquista de três terminais de granéis líquidos leiloados no Porto de Itaqui/MA, voltados à movimentação e armazenagem de derivados de petróleo. “Estamos executando a nossa estratégia com disciplina, que passa pela recomposição de preços no nosso principal mercado e, também, pelo aproveitamento de oportunidades de negócio que criem valor ao portfólio de ativos portuários e logísticos da Companhia, como a nossa entrada no segmento de terminais de granéis líquidos”, afirma.

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