O desempenho dos fundos previdenciários no primeiro trimestre deste ano foi marcado por dualidade. Isso porque o período registrou uma dualidade entre o cenário do Brasil e de outros países. A afirmação é da Onze, primeira fintech que implementa solução de saúde financeira com acumulação de patrimônio.
Enquanto por aqui a vacinação caminhava a passos lentos, nos Estados Unidos, Israel e Reino Unido, por exemplo, a imunização em massa levantava o ânimo da população e melhorava o cenário econômico.
Este é um dos fatores que justifica o fraco desempenho dos maiores fundos previdenciários no período, de acordo com o levantamento com os 10 maiores fundos previdenciários de renda fixa e com os 10 maiores de multimercado.
Fundos
Além dos fundos terem retorno inferior ao CDI do período (0,49%), 17 dos 20 fundos analisados neste estudo apresentaram rentabilidade negativa, em especial os de multimercado, em que 9 entre os 10 observados pela fintech obtiveram performance inferior ao IHFA.
Embora a conjuntura econômica e política do Brasil não tenha sido favorável para um bom desempenho dos fundos previdenciários, a Onze pondera que o resultado negativo não foi regra para o setor, pois os não restritos à renda fixa e ativos domésticos tiveram um bom resultado.
Outros segmentos
De acordo com o Estadão, os rivais Bradesco e Itaú Unibanco estão lançando fundos para brasileiros investirem em empresas chinesas, animados pela crescente demanda por aplicações no país asiático, antes tido como uma opção “exótica”.
Primeira economia a se recuperar da pandemia, a China tende a seguir com crescimento robusto, acima de 8% este ano, no caminho para se consolidar como a maior potência global pela frente.
Conforme o jornal, o potencial da China e o respectivo interesse dos brasileiros por exposição neste mercado aguçaram o faro das gestoras brasileiras, que têm se debruçado em um portfólio sob medida para investidores locais, desde os clientes de varejo até aqueles mais abastados.
Centro do surgimento da covid-19, a China viu sua economia saltar 18,3% no primeiro trimestre (na comparação anual), acima do esperado por analistas, segundo dados oficiais. Nesse sentido, o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou este mês a projeção de crescimento da China em 2021 para 8,6%, patamar no mundo inferior apenas ao da Índia, que deve disparar 12%.
Em 2022, a expansão deve ficar em 5,6%, menor em relação a este ano, mas novamente um dos níveis globais mais altos. A China, sozinha, vai representar um terço da expansão mundial nos próximos 5 anos.
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