Os fundos de investimento tiveram captação líquida positiva de R$ 38,3 bilhões entre os dias 1º e 26 de fevereiro, segundo dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Esse número é a diferença entre os R$ 653,5 bilhões de aportes e R$ 615,1 bilhões de resgates no período.
Entre os dias 22 e 26 de fevereiro, a indústria teve resgates líquidos de R$ 18,7 bilhões. O resultado foi influenciado pelos fundos de renda fixa com saídas líquidas de R$ 23,4 bilhões. Parte desse montante (R$ 9 bilhões) foi um saque de um único fundo e o restante pulverizado entre os investidores. Os FIDCs também tiveram resgates líquidos de R$ 4,1 bilhões, reflexo de movimento concentrado com retiradas de R$ 4,4 bilhões de um fundo específico.
Fundos
As demais classes fecharam a semana no positivo: multimercados (R$ 4,9 bilhões, com dois aportes concentrados no total de R$ 4,4 bilhões), ações (R$ 2,9 bilhões, com movimento concentrado de R$ 1,5 bilhão), ETFs (R$ 484,2 milhões), previdência (R$ 421,1 milhões), cambiais (R$ 112,8 milhões) e FIPs (R$ 56,9 milhões).
Desde 1º de janeiro, a indústria acumula captação líquida positiva de R$ 34,3 bilhões e patrimônio líquido de R$ 6,1 trilhões.
A associação
A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 270 instituições de diversos segmentos.
Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento.
Ao longo de sua história, a associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de regulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.
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