A Cielo (CIEL3) vai começar a usar o reconhecimento facial nas compras presenciais feitas com cartões de crédito, à medida que a maior empresa de meios eletrônicos de pagamentos expande os canais para transações sem contato, que têm crescido rápido diante da pandemia da Covid-19.
A solução, em parceria com a startup catarinense Payface, começa em fase piloto em uma unidade da Drogaria Iguatemi (IGTA3), em um shopping da capital paulista, na quinta-feira (18), sendo depois estendida para outras lojas da rede em São Paulo e em Curitiba.
“Depois, planejamos estender o uso para outras grandes redes de drogarias”, disse na quarta-feira o presidente-executivo da Cielo, Paulo Caffarelli. “Quem sabe, no futuro, para supermercados.”
Cielo: tecnologia
Para usar essa tecnologia, o consumidor deve fazer uma cadastro prévio de seu rosto e do seu cartão de crédito no aplicativo Payface. A solução dispensa a necessidade de dispositivos extras, dado que pode ser acionada apenas com o uso de um smartphone.
Segundo as empresas parceiras, a tecnologia não pode ser fraudada com fotos dos usuários, que podem ser reconhecidos mesmo que estejam usando máscara de proteção.
Pandemia
O anúncio ocorre no momento em que a pandemia de Covid-19 tem elevado rapidamente a procura por meios de pagamento sem contato.
Segundo a empresa, cerca de 18% dos 6,2 bilhões de transações processadas pela empresa em 2020, usaram tecnologias sem contato, como QR Code e NFC.
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3G Radar
A Gestora 3G Radar, através dos seus fundos, diminuiu a participação acionária na Cielo para 4,96%.
De acordo com a empresa, agora a gestora permanece com 134.634.968 ações ordinárias. Considerando a cotação das ações da CIEL3 do fechamento no dia 12 de fevereiro, de R$ 3,66, a 3G Radar possui hoje o equivalente a R$ 492,7 milhões.
A Cielo obteve lucro líquido de R$ 290,2 milhões em 2020 refletindo fortes controles de custos e despesas. O montante representou queda de 68% sobre o mesmo período do ano anterior.
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