As operadoras de planos de saúde Hapvida (HAPV3) e Notre Dame Intermédica (GNDI3) divulgaram no fim da noite de segunda-feira (15) fatos relevantes em separado nos quais confirmam a existência de negociações entre as empresas para uma eventual fusão de suas operações, ao mesmo tempo em que informam que não há documentos assinados confirmando a união oficialmente, ao menos por enquanto.
No documento da Hapvida, a empresa informa que “as negociações têm avançado adequadamente e que espera, em breve, chegar a um acordo vinculante quanto aos termos e condições finais da operação proposta à Intermédica”.
Segundo o Valor Econômico, Hapvida e Intermédica dizem em seus informes que a estrutura combinada teria dois CEOs: Irlau Machado Filho e Jorge Pinheiro, que são seus atuais presidentes, além da manutenção dos atuais administradores das duas empresas.
B3
A operadora de saúde cearense Hapvida foi a empresa com a segunda maior valorização na Bolsa de Valores (B3) no mês de janeiro. Alta de 12,52%. O percentual ficou atrás apenas do desempenho da Intermédica (20,63%). É o que aponta levantamento realizado pela plataforma de investimentos Yubb.
“As duas maiores valorizações do mês não geraram surpresa: Intermédica e Hapvida anunciaram uma possível fusão em janeiro, o que criaria uma gigante da área de planos de saúde. O mercado gostou bastante e, durante vários pregões, as duas ações tiveram valorizações gigantescas”, avalia o fundador da plataforma, Bernardo Pascowitch.
A operação ainda não foi aprovada pelos conselhos das companhias e precisará passar pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “Mesmo assim, foi suficiente para animar os investidores”, avalia.
Em terceiro lugar, e uma das maiores altas de 2020, está a WEG, uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo. “Já em em quarto lugar, a B2W se destacou com alguns movimentos de atualização da empresa: após parte do mercado entender que ela estaria ficando para trás em comparação com outros grandes varejistas, como Magazine Luiza, Via Varejo, Mercado Livre e Amazon, a companhia buscou se modernizar e inovar em gestão e em processos no último mês. Vale destacar que receios em relação às vacinas e possíveis extensões das quarentenas acabam beneficiando as varejistas online, razão pela qual Magazine Luiza também aparece na lista das maiores altas”.
Na análise por setores, Klabin e Suzano foram beneficiados pela alta do dólar e também por reajustes no preço da celulose no mercado chinês.
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