O GPA (PCAR3), grupo dono das bandeiras Pão de Açúcar e Assaí, informou nesta quarta-feira (11), a renúncia de seu presidente-executivo Peter Estermann, e nomeação do diretor financeiro Christophe Hidalgo para seu lugar, interinamente.
Segundo a Reuters, a companhia afirmou em comunicado que a renúncia de Estermann ocorreu “dando sequência à preparação do GPA e do Assaí para a cisão” e que Hidalgo acumulará a diretoria financeira com a presidência do grupo.
PCAR3: cash and carry
“O negócio de cash and carry, operado pelo Assaí, e o Multivarejo, operado pelo GPA, seguem sob a liderança de Belmiro Gomes e Jorge Faiçal, respectivamente. Ambos assumirão oportunamente cargos de presidente das duas companhias listadas que resultarão da cisão”, afirmou o GPA.
Impostos
O GPA venceu processo no qual pedia exclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo do PIS e da Cofins.
“Com o trânsito em julgado da decisão, a companhia teve reconhecido o direito de reaver, mediante compensação dos valores já recebidos, o valor de aproximadamente R$ 1,2 bilhão”, afirmou o GPA.
A companhia explicou que para aproveitar o crédito, o valor tem que ser validado pela Receita Federal. Depois disso, o GPA prevê monetizar os créditos em até cinco anos.
Sem gaiolas
O GPA, Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), informou nesta quarta-feira (11) que não irá mais comercializar ovos de galinhas confinadas em gaiolas em suas redes do Brasil.
De acordo com o documento, até 2028, todas as bandeiras do grupo completarão a transição e passarão a vender somente ovos de galinhas criadas em sistemas livres de gaiolas, tanto de marcas próprias quanto de fornecedores terceirizados.
A notícia vem a público pouco mais de duas semanas depois de o Grupo Mantiqueira, líder no segmento de avicultura na América Latina, anunciar que não construirá novas granjas no sistema convencional de produção e chegará à marca de um milhão de galinhas livres de gaiolas até o final de 2021, alcançando dois milhões até 2025.
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