Ex-mais rico da Rússia oferece US$ 1 milhão por Putin “vivo ou morto”

Putin fez uma boa avaliação de risco? Sua imagem derrete no ocidente, as sanções são mais pesadas que o esperado. Você avalia os riscos antes de investir?

Ex-homem mais rico da Rússia, Alex Konanykhin, ofereceu um prêmio de US$ 1 milhão para quem capturar ou matar Vladimir Putin, presidente do país. O empresário, que tem cidadania italiana e argentina, chegou a ser exilado politicamente nos anos 90 nos Estados Unidos, depois de problemas com governo russo.

Konanykhin era o homem mais rico da Rússia nos primeiros anos depois do fim da União Soviética, após fundar um banco privado. Com o tempo, Vladimir Putin conseguiu fazer uma aliança com os homens mais ricos da Rússia – os chamados “oligarcas”, que estão sendo punidos pela União Europeia por essa proximidade.

O empresário faz um apelo para a guarda pessoal do presidente russo. “Eu prometo pagar US$ 1 milhão para o oficial que, de acordo com seu dever constitucional, prenda Putin como um prisioneiro de guerra pelas leis russas e internacionais”, expôs Konanykhin no Facebook. Ele questiona a legitimidade de Putin como presidente, citando uma operação especial do FSB que explodiu quatro prédios e terminou em uma crise constitucional que levou Putin à presidência. Depois, alega o empresário, o presidente se tornou um ditador e manchou as eleições russas, que deixaram de ser livres. Em 1996, Konanykhin chegou a ser preso nos Estados Unidos, sob suspeita de desviar US$ 8 milhões do Russian Exchange Bank – alegando envolvimento da máfia russa no caso.

Depois da invasão da Ucrânia, a imagem de Vladimir Putin e de seu governo está completamente queimada no ocidente – os governos americanos e da União Europeia está pressionando fortemente com sanções econômicas que podem danificar pesadamente a Rússia. Muito embora cite questões da defesa do País, Putin parece ter dado um tiro no pé e recebeu uma reação muito maior do que o esperado.

Poucos países demonstraram apoio ao governo russo – Venezuela, Nicarágua, Síria, Coreia do Norte e o presidente brasileiro Jair Bolsonaro são alguns dos únicos que demonstraram “simpatia” depois das ações de Putin. A diplomacia brasileira contradisse o presidente e oficialmente condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia, destacando que a situação na região é uma disputa de poder entre a OTAN e os russos.

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