Esperado como o pior trimestre em anos, o período de abril a junho veio com resultados melhores do que o mercado estimava.
Segundo o Valor, não só pelas baixas expectativas, mas, também, pelo desempenho forte das exportadoras, em especial dos frigoríficos.
Levantamento feito pelo Valor Dados com as contas divulgadas por 231 sociedades de capital aberto mostra que a receita líquida ficou estável, com recuo de apenas 1,8% antes do segundo trimestre de 2019.
O lucro operacional da amostra cai 29%. Os dados não incluem empresas financeiras.
Efeito exportação
Para se ter uma ideia do efeito exportação, se não for considerada os exercícios dessas empresas, a receita cairia 10% e o lucro operacional consolidado recuaria quase 50%.
No segundo trimestre de 2015, com o país em recessão e prestes a perder o selo de bom pagador, uma receita de 246 surgida 9% – também sustentado pela disparada do dólar.
A JBS lucrou 55% a mais na comparação com o segundo trimestre de 2019, impulsionada pelo dólar acima de R$ 5 e uma demanda consistente.
Com uma receita R $ 16,7 bilhões maior, a empresa desbancou a Petrobras do topo do ranking pela primeira vez.
A estatal, que já vinha num processo de desinvestimentos, foi atingida em cheio pela queda do consumo e dos preços de petróleo com a pandemia.
Na mesma toada da JBS, um Marfrig veio com desempenho recorde e entrou para o grupo das cinco maiores empresas de capital aberto por faturamento.
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