Depois de um mês fraco para as emissões de debêntures em julho, agosto caminha para encerrar com volumes próximos a abril, que fechou com R$ 15,6 bilhões em novos papéis.
Segundo o Valor, a maioria das emissões segue com esforços restritos de colocação, mas os bancos também já estão dispostos a testar as ofertas que incluem o investidor de varejo.
As duas primeiras ofertas do ano via Instrução 400 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estão em análise na autarquia. São debêntures de infraestrutura, que contam com incentivo fiscal.
Ofertas já liquidadas
As ofertas já liquidadas neste mês somam cerca de R$ 9,5 bilhões. Existem mais R$ 4,5 bilhões em operações já divulgadas, mas não concluídas.
Meia dúzia de operações ainda não tem valor conhecido – elas incluem elétricas, além de Gasmig e do Madero, conforme dados da CVM.
Nessas novas operações, as taxas estão menores em relação ao que se viu no momento mais agudo da pandemia, quando havia recursos disponíveis para as grandes empresas que acessam o mercado de capitais, mas a custos bem mais altos, acima de CDI + 4%.
Em alguns casos, o spread já está descendo para a do 1%, um patamar que se via ano passado.
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