Chegar à terceira idade financeiramente estável é o sonho de milhares de brasileiros. Entretanto, isso requer planejamento e paciência, diz Patrícia Araújo, consultora financeira e especialista em despesas pessoais e gestão de risco.
Segundo ela, ao mesmo tempo em que a contribuição do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está diminuindo por conta do aumento dos profissionais autônomos, a população idosa está vivendo mais, e quer aproveitar melhor seus recursos.
Alternativas pro futuro
Segundo ela, é preciso pensar em alternativas para garantir o futuro, lembrando que quanto mais cedo, menor o valor de contribuição.
“Para quem tem até 40 anos de idade, o mercado oferece algumas opções. Uma delas é o seguro de vida direcionado a um planejamento para os próximos 20 anos”, disse.
Essa opção, elencou, é semelhante ao Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), um seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, oferecida pelo banco. “Este, além de acumular uma reserva para a terceira idade, vem com um bônus que inclui cobertura em caso de invalidez, doenças graves e perda de autonomia”, frisou.
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Conforme Patrícia, esses bônus são acumulativos, um independe do outro. Ou seja, se no meio do caminho do investimento, aparece uma doença grave, a pessoa consegue ter o dinheiro para cuidar da doença sem prejudicar o projeto da reserva para a terceira idade.
“Nesse seguro de vida, também é possível escolher a forma de retorno, com as opções de resgatar o montante total no final do investimento ou também receber em forma de renda vitalícia”, ressaltou.
E disse mais: “para que o investimento seja seguro e garanta uma boa rentabilidade, é recomendado um consultor financeiro e especialista em despesas pessoais e gestão de risco, que vai fazer um planejamento financeiro de acordo com a situação de vida de cada pessoa, seja de pessoa física ou jurídica.”
Vale lembrar que somente o seguro não vai garantir toda a reserva na terceira idade. Como o seguro não é volátil e tem pouco risco, a rentabilidade dele não é tão alta.
Pulverizar a aplicação
Para Patrícia, também é importante pulverizar a aplicação em renda variável. Entre as opções estão: ação, bolsa de valores, compra de títulos imobiliários, Tesouro IPCA (Índice de Preços para o Consumidor Amplo), entre outros, que são rendimentos de maior risco, mas que geram maior rentabilidade. Geralmente, é recomendado 5% do investimento em seguro de vida e 20% em renda variável.
“Hoje, a quantidade de lives na Internet sobre planejamento financeiro e aplicações é enorme, mas é muito genérica. Cada pessoa tem um objetivo, uma renda, um perfil de investimento e uma filosofia de vida. Então, a ajuda do consultor é fundamental para garantir um planejamento adequado e que traga maior retorno”, destacou.
Segundo ela, o planejamento financeiro direcionado para a terceira idade visa garantir um futuro estável para poder usufruir a vida da melhor maneira possível.
“Lembrando que quanto mais jovem a pessoa for, menor será o valor de contribuição. Além disso, esse tipo de seguro vai blindar a eserva de imprevisto que possa ocorrer ao longo dos anos de investimentos”, concluiu.