Caixa libera R$ 25 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas

A Caixa atingiu nessa quarta-feira (21) a marca de R$ 25 bilhões disponibilizados para micro e pequenas empresas nas principais linhas de crédito durante a pandemia da covid- 19. Ao todo, cerca de 200 mil empresas fecharam contratos.

No Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), foram contratados R$ 12 bilhões desde 16 de junho, quando o banco começou a operar a linha.

FGI

Pelo Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), foram emprestados R$ 10,5 bilhões. Essa linha oferece taxa de juros a partir de 0,63% ao mês. O cliente tem até 60 meses para quitar o empréstimo e conta com uma carência nos pagamentos que varia de seis a 12 meses.

No caso do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em parceria com o Sebrae, foram liberados R$ 2,5 bilhões. Essa linha pode garantir, de forma complementar, até 80% de uma operação de crédito contratada, dependendo do porte empresarial do solicitante e da modalidade de financiamento.

Como contratar

Segundo a Caixa, para contratar qualquer uma das linhas, com exceção do Pronampe, que já teve seu limite atingido, os clientes podem acessar o site e preencher um formulário de interesse ao crédito.

O banco entrará em contato se a empresa estiver apta a contratar o financiamento. A solicitação também pode ser feita nas agências da Caixa.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil (BBAS3), maior banco da América Latina em ativos, exerceu a opção de recompra total do título de dívida perpétuo emitido em 2009 (Banbra 8,5%).

O comunicado foi feito na noite desta terça-feira (20). A recompra será feita 100% do seu valor de face, acrescido dos juros acruados e não pagos até esta data.

“A operação de recompra será realizada com recursos provenientes da caixa do BB e não trará impactos relevantes para os níveis de liquidez e de capital da instituição”, afirmou o banco estatal.

Em entrevista para Bloomberg em Setembro, o diretor financeiro Bernardo Roche disse que um resgate antecipado de títulos perpétuos poderia ajudar a reduzir os R $ 55,6 bilhões em caixa, 18 porcento a mais do que no final do ano passado, gerando liquidez e capital não-core em excesso.

Uma oferta pública no início deste ano resultou em recompras totais de US $ 700 milhões em valor de face de duas notas perpétuas. O Banco do Brasil quer resgatar todos os US $ 898,5 milhões restantes de seu bônus perpétuo de US $ 1,5 bilhão, com cupom de 8,5 porcento, porque ele “não vai mais ser capital, vai ser um título sênior muito caro ”, disse Rothe na época.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido contábil de R $ 3,2 bilhões no 2º trimestre . O resultado representa uma queda de 23,7% em relação ao mesmo período do ano passado (R $ 4,2 bilhões). Segundo o BB, o resultado foi influenciado, principalmente, “pela resiliência da margem financeira bruta, pressão nas receitas com prestação de serviços, diminuição das despesas com risco legal e aumento da PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa)”

O banco deve divulgar os resultados do 3T20 no dia 05 de novembro.