O dólar encerrou o mês de novembro em queda de 2,50%. O mercado cambial, no entanto, apostou na valorização nos últimos dias pela formação da Ptax. Além disso, a divisa teve a influência também dos indicadores dos EUA.
No dia anterior, os investidores analisaram do Livro Bege do Federal Reserve e o PIB revisado do terceiro trimestre, mas esperavam, hoje, pelos números da inflação.
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No interbancário, o dólar fechou em alta de 0,56% aos R$4,915 para a venda. O dólar turismo subiu 0,23% aos R$5,114 para a venda.
“O mês de novembro termina com o dólar desvalorizando globalmente. A queda foi impulsionada por uma mudança de perspectiva em relação à política monetária nos EUA. As preocupações com o déficit público, o risco de um “shutdown” e a desaceleração da inflação indicam que o Fed pode ter encerrado o ciclo de altas nos juros. Isso gerou otimismo entre os investidores, porque a possibilidade de uma pausa reduz a atratividade para investimentos por lá. Agora, as especulações ficam para quando o banco central vai considerar cortes nas taxas”, pontuou o head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio, Diego Costa.
Para o cenário doméstico, Costa pontua: “o cenário político voltou a ter maior protagonismo, com a votação do PL que taxa offshores e fundos exclusivos. O dólar apresentou uma alta mais consistente nessa última sessão do mês, alinhada ao desempenho dos treasuries americanos. A intensificação da disputa entre comprados e vendidos na formação da Ptax também mexeu com a divisa”, completou.
O euro caiu 0,29% aos R$5,352 para a venda. A libra caiu 0,14% aos R$ 6,201 para a venda. O peso argentino subiu 0,37% aos R$0,014 para a venda.
Cenário externo na reta final
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, seguia em alta de 0,79% aos US$ 103,58.
O índice de volatilidade, VIX, que mede o estresse do mercado, subia 0,69% aos 13.07 pontos.
Hoje, o Bitcoin subia 0,11% aos US$37,630,69.
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