As bolsas da Europa sustentaram as altas. Os investidores entraram dezembro animados e o rali foi mantido. Destaque foi o índice da bolsa de Frankfurt, com o mercado analisando os indicadores econômicos e declarações de integrantes dos bancos centrais.
Índices: o Stoxx Europe 600 subiu 0,99% aos 466.20 pontos. O FTSE 100, bolsa de Londres, subiu 1,01% aos 7.529 pontos. O DAX-30, bolsa de Frankfurt, subiu 1,12% aos 16.397 pontos. O CAC-40, bolsa de Paris, subiu 0,48% aos 7.346 pontos. O FTSE-MIB, bolsa de Milão, subiu 0,64% aos 29.928 pontos. O IBEX-35, bolsa de Madri, subiu 0,82% aos 10.140 pontos. O PSI20, bolsa de Lisboa, subiu 0,81% aos 6.527 pontos.
Hoje, depois dos ganhos no dia anterior, os índices começaram dezembro em campo positivo. O bom humor foi motivado por declarações de membros de bancos centrais, em especial do governador do Banco Central da França, François Villerou de Galhau.
O executivo disse que o Banco Central Europeu já terminou o ciclo de aperto monetário, mas que o Conselho segue vigilante aos indicadores econômicos para o bloco. A declaração foi durante o Fórum on Bank Supervision, Frankfurt, Alemanha. No entanto, o mercado esperava por Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que estava agendado para um evento em Atlanta, EUA.
Do lado corporativo, as atenções estavam voltadas para os resultados dos índices dos Gerentes de Compras – PMI de Manufatura na pesquisa do Hamburg Commercial Bank e compilado pela S&P Global para novembro.
O PMI industrial da Zona do Euro ficou abaixo do limite de 50,0, que separa o crescimento e contração, pelo 17º mês consecutivo durante novembro, sinalizando um agravamento adicional das condições dentro do setor produtor de bens. No entanto, embora a leitura mais recente de 44,2 apontasse para outra forte deterioração, este valor era superior aos 43,1 em outubro e o mais alto desde maio.
Países classificados pelo PMI de Manufatura: novembro
Grécia 50,9 máximo em 3 meses;
Irlanda 50,0 máximo em 3 meses;
Espanha 46,3 máximo em 2 meses;
Holanda 44,9 máximo em 3 meses;
Itália 44,4 mínimo em 5 meses;
França 42,9 (flash: 42,6) máximo em 2 meses;
Alemanha 42,6 (flash: 42,3) máximo em 6 meses; e
Áustria 42,2 8 meses de alta.
Entretanto, outra queda acentuada nos custos dos fatores de produção permitiu aos fabricantes da Zona Euro descontarem os seus preços de venda. Contudo, as taxas de deflação em ambos os casos arrefeceram.
Entre os maiores ganhos na bolsa de Frankfurt ficaram: Covestro, alta de 5,81%, Siemens Energy, alta de 4,18%, Vonovia, alta de 4,04%; e Allianz, alta de 2,02%.
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