Bolsas da Ásia ficaram sem direção; bancos centrais pesam

Expectativa para indicadores da China

As bolsas asiáticas ficaram sem direção única nesta sessão. Os investidores monitoraram as falas dos presidentes de bancos centrais durante o Fórum do Banco Central Europeu- BCE, que terminou ontem em Sintra, Portugal. Além disso, o ponto de cautela foi mantido porque a China vai apresentar uma série de indicadores.

Índices: o índice Xangai ficou ficou em queda de 0,22% aos 3.182 pontos. O Hang Seng, bolsa de Hong Kong, ficou em queda de 1,24% aos 18.934 pontos. O Nikkei 225, bolsa de Tóquio, ficou em alta de 0,12% aos 33.234 pontos. O índice XJO, bolsa de Sidney, ficou estável aos 7.194 pontos. O Kospi, bolsa de Seul, ficou em queda de 0,55% aos 2.550 pontos. Singapura e Mumbai não operaram.

Depois de três dias, os principais presidentes de bancos centrais estiveram reunidos no Fórum do Banco Central Europeu – BCE em Sintra, Portugal.

Na mesa redonda de fechamento, nesta quarta-feira (28), estavam juntos os presidentes do Banco Central do Japão, Kasuo Ueda, do Banco Central da Inglaterra, Andrew Bailey, do Federal Reserve, Jerome Powell, e do BCE, Christine Lagarde.

Os depoimentos foram quase iguais aos apresentados recentemente. Contudo, o mais aguardado era do Fed-Boss, que reiterou a necessidade de mais duas altas nas taxas de fundos federais dos Estados Unidos.

O tom de Christine Lagarde foi de mais aperto monetário para o bloco, que vem sentindo pressão inflacionária e números mistos em várias economias da moeda única.

O presidente do BOE vem endurecendo o discurso e mantendo a política de juros altos. Lembrando que a economia do Reino Unido vem pagando preço alto por ter deixado o bloco europeu. Inflação e juros estão elevados.

Por fim, o presidente do BoJ considerou a inflação do Japão, que na terça-feira mostrou uma alta de 3,1% no comparativo anual até maio, está sob vigilância e não deu muitas pistas sobre os juros. A taxa de Japão é a menor entre os grandes países: -0,10%.

Hoje, as expectativas já estavam elevadas para a divulgação de indicadores da China, bem como o índice de inflação da cidade de Tóquio.

O Gabinete do governo japonês apresentou a confiança do consumidor do mês de maio, que ficou em 36 pontos, de 35,4 em abril. Já o índice de aprovações para novas construções ficou em -11,9% em abril no comparativo anual, depois de -3,2% no mês.

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