Bancos derrubam bolsas europeias

Pior resultado ficou para a bolsa de Milão com a decisão do governo para os bancos

Os bancos derrubaram as bolsas da Europa nesta terça-feira. O pior resultado ficou para o índice FTSE-MIB, bolsa de Milão, depois que o governo da Itália decidiu impor um imposto de 40% sobre os lucros dos bancos. Além disso, o investidor acompanhou o movimento de Wall Street e os dados da balança comercial da China.

Índices: o Stoxx Europe 600 caiu 0,23% aos 458.60 pontos em Londres. O DAX-30, bolsa de Frankfurt, caiu 0,69% aos 15.774 pontos. O Ibex 35, bolsa de Madri, caiu 0,61% aos 9.301 pontos. O PSI-20, bolsa de Lisboa, subiu 0,57% aos 6.024 pontos. O FTSE-MIB, bolsa de Milão, caiu 2,12% aos 27.942 pontos. O CAC-40, bolsa de Paris, caiu 0,69% aos 7.269 pontos. O FTSE-100, bolsa de Londres, caiu 0,36% aos 7.527 pontos.

O índice pan-europeu ficou em queda moderada, porque foi amparado pelas ações de empresas de telecomunicação, de turismo e de hotéis. O destaque ficou com a Telecom Itália, alta de 2,17%.

O anúncio do governo italiano para a cobrança de 40% sobre os lucros dos bancos pegou o mercado de surpresa. Junto com o imposto, o governo anunciou também um pacote de medidas, incluindo para investimentos estrangeiros.

O imposto visa trazer mais de € 2 bilhões para os cofres do Estado, de acordo com a agência de notícias Ansa. A medida para os bancos deve financiar cortes de impostos e apoiar hipotecas.

Nesta sessão, o mercado ainda estava digerindo os dados da balança comercial da China e o desempenho negativo de Wall Street.

A China viu as exportações caindo 14,5% em julho em relação ao ano anterior, enquanto as importações caíram 12,4% em dólares americanos. Os dados são do Departamento Alfandegário.

Sobre os indicadores, o Destatis mostrou que a inflação na Alemanha, medida pela variação homóloga do índice de preços no consumidor, ficou em alta de 6,2% em julho de 2023. No comparativo com o mesmo período do ano passado, a taxa foi de 6,4%. No mês, a taxa ficou estável.

Na França, o Departamento de Finanças apresentou a balança comercial do segundo trimestre, que melhorou em € 5,2 bilhões e atingiu €-24,6 bilhões. Apesar desse aumento – o terceiro consecutivo desde o 4T22 – a balança comercial continua pior do que no período 2000-2020.

Entre as ações com as maiores perdas na bolsa de Milão estavam as dos bancos: BPER Banca, queda de 10,94%, Banca Monte dei Paschi di Siena, queda de 10,83%, FinecoBank, queda de 9,91%, Banco BPM, queda de 9,09%, Intesa Sanpaolo, queda de 8,67%, Banca Mediolanum, queda de 5,96%, UniCredit, queda de 5,94%, e Banca Generali, queda de 3,14%.

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