Após críticas de parte do mercado, a Stone reformulou ontem (1) a proposta de incorporação da Linx (LINX3).
Segundo o Valor, a oferta aumentou em R$ 200 milhões, e passou a R$ 6.248 bilhões.
Já as multas para o caso de a oferta não ser concretizada, seja por desistência da Stone ou caso a Linx aceite outras opções, caiu 25%.
E o pacote de remuneração para garantir a não competição dos fundadores da Linx foi reduzida em mais de 50%.
Conforme o jornal, após a divulgação da primeira proposta, em 11 de agosto, a empresa manteve contato constante com os fundadores, os conselheiros independentes e acionistas da Linx.
Isso porque a Stone entendeu que poderia fazer um ajuste nos termos para ter mais empatia de alguns investidores da Linx e, assim, aumentar a chance de aprovação do negócio.
LINX3: transação amigável
Desde o início das tratativas a Stone buscou uma transação amigável com a administração da Linx, para criar um ambiente em que a equipe da empresa que está sendo incorporada se sentisse abraçada pela cultura Stone.
Dessa maneira, ele entende que pode absorver o potencial das pessoas.
Na visão da companhia, uma transição amigável, com o atual CEO e fundador da Linx, Alberto Menache, maximiza uma chance de sucesso da integração.
Nada às pressas
Diferentemente de análise que tem sido difundida no mercado, afirma a Stone, a transação com a Linx não foi feita às pressas.
O primeiro contato oficial ocorreu em 30 de junho. A partir daí, as evoluções surgiram da discussão do intervalo de prêmio que seria oferecido aos acionistas da Linx.
Dia 3 de julho houve nova conversa, em que a Stone informou que faria proposta. Um mês depois, em 3 de agosto, ela foi apresentada, já com um caminho claro de estrutura de financiamento, contratos minutados, e um cronograma de execução.
A partir de 6 até o fechamento, dia 11, as primeiras horas da discussão.
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