FGC – O que acontece se o BANCO FALIR? FGC vai DEVOLVER MEU dinheiro?

O FGC (Fundo Garantidor de Créditos), diferente do que muitos pensam, não é um órgão governamental, e sim uma entidade privada sem fins lucrativos. Para se manter, o Fundo recebe contribuições mensais de 0,0125% das instituições financeiras.

O que é FGC?

O FGC visa proteger os investidores e correntistas, além de contribuir com a manutenção e prevenção de possíveis crises bancárias. O Fundo Garantidor de Créditos é mais conhecido pela sua segurança aos investidores, por conta de ser o principal meio de reembolsar os clientes caso uma instituição financeira quebre.

Como pode me ajudar?

Para entender melhor o papel do FGC e como ele atua caso algo aconteça com uma empresa financeira, o Canal 1Bilhão Educação Financeira entrevistou o Advogado e Especialista em FGC da Mossi Advocacia, Marcelo Mossi. Durante o bate-papo entre o Especialista e o Financista do Canal 1Bilhão Educação Financeira, foi debatido os pontos que levam uma instituição financeira a quebrar, além do que pode ser feito caso isto aconteça, tanto pelo FGC quanto pelo correntista.

O Advogado e o Especialista em Fundo Garantidor de Créditos, conta quais são os passos do FGC e Banco Central (BC) quando começam os sinais de falência de um banco, além dos passos e instruções que o correntista, ou seja, cliente, deve seguir para que seja possível reaver o dinheiro que estava alocado em determinada instituição financeira. Para começar, o Financista do Canal, Fabrizio Gueratto, questiona Marcelo sobre até quando é possível ficar tranquilo em relação ao FGC.

Mossi explica que o objetivo é dar suporte ao mercado financeiro, mas não só em uma situação de quebra, mas também de forma preventiva. “Por exemplo, isso aconteceu no Banco Cruzeiro do Sul, onde colocou recursos antes do banco de fato quebrar. Isto acontece de forma silenciosa para que não ocorra um risco sistêmico, pois a ideia é salvar a instituição”, conta o Especialista.

Gueratto explica que o FGC acaba por passar uma segurança, por conta de garantir até R$ 250 mil por instituição financeira/CPF, no limite de até R$ 1 milhão. Com isso, o Financista questiona sobre o que poderia acontecer caso um grande banco quebrasse. “Eu acredito que o FGC teria dinheiro. Ou seja, teria como colocar recursos, além de desenvolver junto com o Banco Central o que seria feito”, conta o Advogado da Mossi Advocacia.

Fundo Garantidor de Crédito

Mossi explica para Fabrizio que caso uma instituição quebre, o cliente não deve se preocupar, pois o FGC é muito rápido. “A própria instituição financeira que está sob o regime especial vai procurar essa pessoa juntamente com o FGC. Isso é feito por meio de editais que são publicados, além dos meios oficiais de comunicação, sendo que isto pode ocorrer de forma digital, impressa e das demais formas que a instituição achar necessário”, comenta Marcelo.

Tanto no site da FGC quanto da instituição terão os comunicados e instruções para que o correntista saiba quais passo seguir. Portanto, não adianta entrar em contato diretamente com o FGC, pois o canal que cuida disso é somente a instituição financeira, já que a dívida é com esta empresa e não com o Fundo Garantidor de Créditos.

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