O Sicredi – pioneiro no modelo de cooperativismo de crédito no Brasil – sai na frente no processo de adoção do modelo “Open Innovation” e se une a Sensedia, empresa líder em API Management e Integrações na América Latina, para criar as estratégias de Open Banking. O modelo aberto que pretende revolucionar o sistema bancário brasileiro.
Com o objetivo de levar todos os benefícios da novidade aos seus mais de cinco milhões de associados, o Sicredi ampliou a integração ao Open Banking em relação à exigência dos órgãos reguladores. Voluntariamente, no mês de abril a instituição ingressou na fase 1 de implementação, quando a obrigatoriedade seria participar somente na fase 3, que acontecerá em agosto. Com isso, a instituição participará de todas as quatro etapas de implantação do novo sistema.
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Sicredi: aberto e conectado com o futuro
Depois do lançamento do PIX, em 2020, o Open Banking é uma iniciativa que pretende revolucionar o mercado e faz parte de uma agenda mais ampla do Banco Central que visa criar um sistema financeiro do futuro, onde cooperativas de crédito, bancos e fintechs possam compartilhar dados de forma integrada e segura. E o grande desafio da Sicredi era justamente a integração.
“O Open Banking é a grande oportunidade de se conectar com parceiros dentro de uma estratégia de co-criação, e a plataforma de APIs da Sensedia é fundamental para alcançarmos esse objetivo”, afirma Valério Araújo, gerente de Open Banking e Inovação do Sicredi. “Estamos investindo em um ecossistema de inovação para escalar soluções integradas e oferecer melhores produtos e serviços para as nossas cooperativas e aos nossos associados”, complementa Araújo.
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O projeto
O projeto está na Fase 1 do Open Banking, chamada de Open Data, no qual os parceiros do Sicredi podem acessar as APIs, por meio do Portal do Desenvolvedor, para compartilhar dados sobre canais de atendimento, produtos e serviços relacionados à conta corrente, conta poupança, cartão e operações de crédito.
“Por exemplo, nessa etapa, se uma startup quiser disponibilizar um painel para buscar os preços dos serviços e os locais das agências do Sicredi, ela poderá fazê-lo com base no consumo dessas APIs”, explica Márcio Cappelari, gerente de Arquitetura de TI do Sicredi.
API como habilitador do Open Banking
“As APIs são essenciais no contexto do Open Banking, não somente como uma ferramenta tecnológica, mas como um dos motores que guiam o movimento em direção à abertura de dados e a grande facilitadora para que as conexões entre as instituições aconteçam de forma veloz e segura”, ressalta Fábio Rosato, Diretor de Soluções da Sensedia. Para o executivo, ser escolhido pelo Sicredi para fazer parte desse projeto pioneiro, reforça o posicionamento da Sensedia como uma marca líder mundial em soluções de API Management.
O diretor ainda complementa que o Open Banking vai transformar o modelo de negócio do setor. “É uma grande oportunidade. Trata-se de uma estratégia que permite ter acesso a uma base maior de dados e, com isso, as organizações podem ser mais assertivas na oferta de produtos e serviços, além de conseguir reter clientes”, disse Rosato.
O próximo passo do projeto é a transição para a Fase 2 do Open Banking, a ser implementada pelas empresas até o dia 15 de julho. Essa etapa abrange o compartilhamento de dados mais sensíveis, mediante prévio consentimento dos clientes. Para Valério Araújo, a entrada no Open Banking reforça a conexão do Sicredi com o ecossistema de inovação no setor financeiro. “Participar deste ecossistema é estar na vanguarda da inovação no setor financeiro, possibilitando entregar cada vez mais, melhores experiências para os nossos associados”, resume.
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