PetroRio (PRIO3) comunica reservas maiores nos campos de Polvo, Tubarão Martelo e Frade

O conselho aprovou Milton Salgado Rangel Neto para diretor-financeiro

A PetroRio comunicou ontem que a nova certificação de suas reservas e recursos, elaborada pela DeGolyer & MacNaughton, apontou que as reservas de óleo dos campos de Polvo, Tubarão Martelo (TBMT) e Frade tiveram aumento de 7,7 milhões de barris (bbl) em reservas provadas (1P) em 1º de janeiro deste ano, com relação ao último relatório de 30 de abril de 2020.

Segundo a empresa, após os ajustes para equalização dos relatórios pela produção entre as datas de referências, o aumento foi de 16,1 milhões de bbl.

O Bloco BM-C-30 (Wahoo), do qual a companhia detém participação de 64,3%, teve seus recursos contingentes de óleo (1C) avaliados em 125,6 milhões de bbl (80,8 milhões de bbl para os 64,3% adquiridos pela companhia até o momento), com mais 6,6 milhões de bbl acrescentados devido à extensão da vida útil do campo de Frade. Com a nova certificação, o abandono do cluster “Frade + Wahoo” passa de 2034 para 2054.

O conselho de administração da empresa aprovou a eleição de Milton Salgado Rangel Neto para o cargo de diretor financeiro. O executivo assume o lugar de Roberto Bernardes Monteiro. Em comunicado, a empresa informou que Neto ingressou na companhia, em 2015, como gerente de tesouraria e, em 2017, foi promovido a gerente executivo de finanças.

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PetroRio

A companhia registrou lucro líquido de R$ 675,8 milhões no quarto trimestre de 2020, queda de 13% ante igual período do ano anterior, em resultado sem IFRS-16, informou a companhia na segunda-feira (1).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado na etapa somou R$ 465,1 milhões, alta de 54% na comparação anual, acrescentou a companhia.

A receita total gerada no último trimestre de 2020 foi de R$ 880,03 milhões, 58% maior no comparativo anual.

Em relação ao ano completo de 2020, a empresa reportou lucro líquido de R$ 528,1 milhões, recuo de 41%, e Ebitda ajustado de R$ 876,7 milhões, avanço de 9% frente ao ano anterior, na avaliação sem IRFS-16.

Com IRFS-16, o lucro foi de R$ 452,9 milhões, baixa de 46%, enquanto o Ebitda ajustado subiu 13% para R$ 1,094 bilhão.

Segundo a PetroRio, o resultado do ano passado foi impactado positivamente pelo maior volume de vendas –consequência de um aumento na produção–, a redução dos custos operacionais nos ativos de Frade e Polvo, e os contratos de hedge assinados em janeiro, para proteção do fluxo de caixa das oscilações do petróleo Brent.

A empresa também citou efeitos não-caixa referentes ao ajuste da provisão de abandono do campo de Frade.

“Também é importante destacar o impacto não-caixa da desvalorização do real no resultado financeiro no ano, que foi de R$ 364 milhões”, disse a PetroRio, acrescentando que apesar do impacto contábil no resultado líquido, a queda da moeda local impactou positivamente no Ebitda, já que metade dos gastos são denominados em real e 97% das receitas em dólar.

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