Petrobras (PETR4) pode se desfazer de parte da BR Distribuidora, querem executivos

Os gestores pretendem consolidar a privatização da distribuidora

A Petrobras (PETR4) pode se desfazer de parte da BR Distribuidora (BRDT3). Ao menos esta é a vontade do atual CEO da petroleira, Joaquim Silva e Luna, bem como do também atual presidente da companhia de distribuição, Wilson Ferreira Junior.

Eles vão se encontrar para tratar do assunto e a BR passará por uma transição, migrando do atual modelo de negócio para uma economia de baixa emissão de carbono. Trata-se da maior distribuidora de combustíveis do país, com uma rede de mais de 8 mil postos de combustível e um público de interesse que reúne oito mil revendedores, sete mil grandes clientes e um total de 30 milhões de CPFs (consumidores).

Outro ponto a cargo de Ferreira Jr é a consolidação da privatização da distribuidora, cujo trâmite iniciou em 2019 após a Petrobras vender 30% do capital da BR. Atualmente, a estatal ainda detém 37,5% do capital da distribuidora, fatia que a valor de mercado equivale a cerca de R$ 10 bilhões.

De acordo com o Valor Econômico, Ferreira Jr pretende anunciar um “pacote de medidas” em 11 de maio, quando divulgar o balanço contábil da companhia. O executivo quer transformar a empresa em referência em termos de práticas de ESG (agenda ambiental, social e de governança corporativa).

Petrobras

O Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa originária de São Paulo, abriu um túnel que estava em fase de construção para desviar e roubar combustíveis da Petrobras. Eles pretendiam alterar um duto que se encontra em São Bernardo do Campo (SP).

A iniciativa foi interceptada pela Polícia Civil e oito pessoas acabaram presas, sendo seis que faziam a escavação, e dois funcionários do posto.

Para efetivar a operação, a facção chegou a comprar um posto de combustíveis e a estrutura ligaria o terminal a uma tubulação da estatal localizada atrás do comércio. O túnel já estava com 12 metros de extensão e faltavam mais 5 para a ligação ser concluída.

O plano era levar o combustível por meio de um sistema de sucção elétrico e mangueiras direto para os tanques do posto.

O material seria “batizado”, ou seja, misturado com outros produtos químicos para aumentar a quantidade disponível.

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