A Via (VIIA3) anunciou um pagamento de R$ 546 mil à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O valor refere-se a um processo enfrentado pela varejista no ano passado.
No final de abril de 2020, a empresa realizou ‘lives’ divulgando informações que provocaram oscilações estranhas nos ativos da companhia.
“A Superintendência de Relações com Empresas (SEP) solicitou o processo. O objetivo era apurar a divulgação, de maneira inadequada, de informação relevante sobre os negócios da Via Varejo.”, afirmou a CVM em nota.
O processo
Nessas transmissões ao vivo, os principais participantes eram Roberto Fulcherberger, presidente da Via, e Orivaldo Padilha, vice-presidente financeiro e diretor de relações com investidores (RI).
De acordo com o processo aberto na CVM, as informações passadas por eles não tinham a divulgação do fato relevante. Dessa forma, foram disseminadas em veículos e outros meios de comunicação, o que acabou gerando uma movimentação estranha nos ativos da empresa entre os dias 24 e 29 de abril.
Em suma, os custos do acordo serão cobertos por Fulcherberger, pagando R$ 240 mil, e Padilha, arcando com os R$ 306 mil restantes. Assim, somando o total de R$ 546 mil do acordo.
Novo Ticker (VIIA3)
O novo ticker da varejista estreou na Bolsa de Valores com queda de 4,51%. Após isso, a empresa acabou se recuperando. No entanto, terminou o dia no vermelho, com uma baixa de 0,09%.
Em suma, a mudança tanto do ticker como do nome (antiga Via Varejo), faz parte de uma estratégia. A companhia pretende mudar toda a identidade visual para algo mais moderno e abrangente.
“O novo posicionamento da marca institucional, nova assinatura corporativa e agora a alteração do ticker para VIIA3, reforçam a estratégia de ser reconhecida como ‘a melhor Via de compras de todos os brasileiros, onde, quando e como eles quiserem’. Dessa forma, indo muito além do varejo“, afirmou a empresa em nota ao mercado.