A Vale (VALE3) afirmou considerar “sem mérito” o pedido dos Ministérios Públicos Federal e Estadual de Minas Gerais para retomada de uma ação civil pública que buscava reparações empresa, da Samarco e da BHP pelo rompimento de uma barragem em Mariana (MG) em 2015.
Segundo a Reuters, na véspera os procuradores haviam solicitado em petição à Justiça o retorno imediato do processo bilionário movido contra as companhias pelo desastre na barragem de rejeitos de Fundão, que causou 19 mortes e poluiu o rio Doce. A unidade pertencia à Samarco, uma joint venture entre Vale e BHP.
Andamento
O andamento da ação está suspenso desde 2018, depois de acordo entre autoridades federais, estaduais e as empresas. No pedido para a retomada, os procuradores citaram “impasse na contratação das assessorias técnicas”, disse a Vale.
Essa obrigação era prevista no acordo com as autoridades, mas “atualmente encontra-se sob apreciação judicial”, argumentou a companhia.
O pedido
O pedido dos procuradores será avaliado pelo juiz responsável pela ação após manifestação das empresas, acrescentou a Vale no comunicado.
A Vale ainda negou que ela, a Samarco e a BHP estejam descumprindo obrigações referentes aos acordos assinados com as autoridades.
“As empresas consideram o pedido dos autores sem mérito, tendo em vista que não houve qualquer inadimplemento por parte das empresas de suas obrigações sob referidos acordos”, afirmou.
VALE3: a companhia
A companhia acrescentou ainda que o pedido não impacta nos trabalhos da Fundação Renova, constituída por ela e pela BHP para atuar na reparação dos danos, e não “altera os compromissos assumidos pelas empresas.”
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