Vale (VALE3) obtém 71 declarações de estabilidade após avaliar 104 estruturas geotécnicas

Vale (VALE3) obtém 71 declarações de estabilidade após avaliar 104 estruturas geotécnicas

A Vale (VALE3) informou nesta quinta-feira (1) que o sistema de monitoramento de barragens da companhia avaliou 104 estruturas geotécnicas em suas unidades operacionais pelo Brasil, o que resultou na emissão de 71 declarações de condições de estabilidade (DCEs) positivas.

“Outras 33 estruturas não tiveram emissão de DCEs positivas, das quais 32 são estruturas geotécnicas das unidades operacionais de Minerais Ferrosos e 1 de Metais Básicos”, disse a empresa em comunicado divulgado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Das estruturas que obtiveram DCEs positivas, 93 pertencem ao negócio de minerais ferrosos e 11 ao de metais básicos, acrescentou a mineradora.

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Barragem Xingu

A Vale comunicou sobre mudanças referentes na Barragem Xingu, da mina Alegria, localizada no Complexo Mariana.

Após estudos geotécnicos que reclassificaram a estrutura, foi acionado pela mineradora o nível 2 de emergência do seu Plano de Ação de Emergência de Barragem de Mineração (PAEBM).

Segundo a mineradora, a estrutura, que até o momento era considerada como empilhamento drenado, foi reclassificada para barragem a montante. A mudança já foi reportada aos órgãos reguladores.

Também informou que a Zona de Autossalvamento (ZAS) da Barragem Xingu está localizada em área interna da Vale e, por isso, todas as atividades até então realizadas nesse local foram direcionadas para outra unidade.

Resolução

Com a Resolução nº 13/2019 da Agência Nacional de Mineração (ANM), Xingu passou a atender as mesmas obrigações normativas das barragens alteadas pelo método a montante.

Desde então, a Vale procede com todos os critérios definidos pela norma para o monitoramento e controle desse tipo de estrutura.

Nesse contexto de evolução do conhecimento da estrutura, a barragem teve o nível 2 de emergência do seu Plano de Ação de Emergência de Barragem de Mineração (PAEBM) declarado nesta terça-feira, 29.

Essa decisão é resultado de estudos geotécnicos conduzidos pela Vale junto com empresa especializada e, apesar de não terem sido identificadas alterações físicas na estrutura, optou-se pela elevação de nível até que novas investigações sejam realizadas.

A Zona de Autossalvamento (ZAS) da Barragem Xingu está localizada em área interna da Vale e, por isso, todas as atividades até então realizadas nesse local foram direcionadas para outra unidade. A Barragem Xingu teve a disposição de rejeitos encerrada em 1998.

A estrutura é monitorada e inspecionada diariamente por equipe técnica especializada e será descaracterizada de acordo com as normas vigentes.

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