O imbróglio entre mineradora Vale (VALE3), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Estado será solucionado na próxima quinta-feira (4) com a assinatura de um acordo bilionário para reparação da tragédia ocorrida em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, em 25 de janeiro de 2019.
De acordo com o jornal O Tempo, de Belo Horizonte, a informação foi veiculada pelo procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, por meio das redes sociais. Procurado à manhã de quarta-feira (3), o Ministério Público de Minas Gerais declarou não ter detalhes ou confirmações sobre a assinatura do acordo até o momento. Vale declarou que não irá comentar o acordo, e o Estado não se posicionou.
Rede social
Em publicação, procurador-geral pontuou que o acordo divide-se em duas ações do MPMG e uma do governo de Minas Gerais, e não inclui ações penais, danos desconhecidos e direitos individuais.
“Nesta quinta, assinaremos o bilionário acordo com a Vale em razão da tragédia de Brumadinho. O maior acordo da história se dá em 2 ações do MPMG e 1 do estado, e não incluem as ações penais, os danos desconhecidos e os direitos individuais. Respeito aos atingidos e ao povo de MG”, republicou o jornal.
Ainda segundo o periódico, uma fonte declarou que o Estado de Minas Gerais já comemorava a definição do acordo que pretende minimizar os impactos provocados pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O valor do acordo seria R$ 37 bilhões – sendo que R$ 5 bilhões seriam investidos na construção do Rodoanel, a ligar as rodovias BR-040 e BR-381. Outros cerca de R$ 9,5 bilhões seriam destinados para os atingidos, e geridos pelo Ministério Público do Estado. Mais R$ 3,5 bilhões iriam para municípios banhados pela bacia do rio Paraopeba, enquanto R$ 19 bilhões restantes poderiam ser revertidos em obras nas áreas da saúde, do saneamento e da infraestrutura.
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