Vale (VALE3) compra participação em americana Boston Metal por US$6 mi

a Boston Metal foi fundada em 2012 por professores do Massachusetts Institute of Technology

A Vale (VALE3) investiu US$ 6 milhões na empresa americana Boston Metal, que desenvolve uma tecnologia para descarbonização de aço. Com o investimento, a mineradora adquiriu uma participação minoritária na companhia, que está em fase pré-operacional.

De acordo com o Valor Econômico, a Boston Metal foi fundada em 2012 por professores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e tem uma base de acionistas diversificada que inclui fundos, empresas de mineração e investidores privados, diz a Vale em comunicado.

A tecnologia em desenvolvimento pretende reduzir óxidos metálicos como o minério de ferro com o uso de eletricidade. O processo possibilitará a transformação do minério de ferro para a produção de aço com emissão zero de CO2, segundo a mineradora.

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Minoritários

A proposta de mudança do estatuto da Vale (VALE3), que mexe com as regras para eleição de conselheiros, passará pela lupa da associação que representa os investidores minoritários, a Amec.

De acordo com o Estadão, a ideia é que um conselheiro só seja eleito quando o número de votos favoráveis que receba supere os votos contrários. Nas empresas de capital aberto, os votos contra são, de maneira geral, considerados nulos. A mudança já seria válida para a próxima assembleia de acionistas, em abril, a primeira desde o fim do acordo de acionistas da mineradora.

Amec

Para a Amec, que reúne 60 investidores institucionais, locais e estrangeiros, com mandatos de investimento no mercado brasileiro de ações de aproximadamente R$ 700 bilhões, essa mudança dá o poder de veto ao acionista de referênci. Seria uma iniciativa inédita no País. A reunião está agendada para hoje.

Na reunião, segundo o presidente da Amec, Fábio Coelho, os associados da entidade vão olhar o assunto diante da preocupação de que essa novidades possa criar precedentes, com a possibilidade de mais empresas mudarem o estatuto para prever a contabilidade do voto contra. “Por se tratar de uma inovação, não sabemos ainda quais seriam todas as consequências para as deliberações de empresas com base acionária mais complexa. E isso poderia prejudicar a eleição nos Conselhos”, diz ele.

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