Vale (VALE3) adia assembleia que deve tratar sobre mudanças no estatuto

O encontro passou para 12 de março

O conselho de administração da Vale (VALE3) decidiu nesta terça-feira (9) adiar a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que vai discutir mudanças nas eleições para o colegiado. A reunião estava marcada para o dia 1º de março, e passou para o dia 12 do mesmo mês.

Segundo ata da reunião do conselho, o presidente José Maurício Coelho falou sobre a necessidade de separar por temas a proposta de alteração estatutária aprovada pelo conselho em janeiro, “sem alterar a essência da proposta de original, a fim de dar maior conforto para os acionistas discutirem e deliberarem sobre os assuntos da ordem do dia em Assembleia Geral Extraordinária”, diz o documento.

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Boston Metal

A mineradora investiu US$ 6 milhões na empresa americana Boston Metal, que desenvolve uma tecnologia para descarbonização de aço. Com o investimento, a mineradora adquiriu uma participação minoritária na companhia, que está em fase pré-operacional.

A Boston Metal foi fundada em 2012 por professores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e tem uma base de acionistas diversificada que inclui fundos, empresas de mineração e investidores privados, diz a Vale em comunicado.

A tecnologia em desenvolvimento pretende reduzir óxidos metálicos como o minério de ferro com o uso de eletricidade. O processo possibilitará a transformação do minério de ferro para a produção de aço com emissão zero de CO2, segundo a mineradora.

CGE

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) vai fiscalizar o cumprimento do acordo de Medidas de Reparação assinado pela mineradora Vale, o Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), em 4 de fevereiro.

A fiscalização terá objetivo de garantir transparência e eficácia da utilização dos R$ 37,68 bilhões da indenização. Eles serão aplicados em projetos executados pelo governo estadual.

Entre os gastos, estão a transferência de renda e demanda direta aos atingidos, investimentos socioeconômicos na Bacia do Paraopeba, reparação socioambiental integral, segurança hídrica, mobilidade e melhoria nos serviços públicos.

A indenização não poderá servir de fluxo de caixa ou folha de pagamento para o Estado.

Um dos maiores projetos do repasse é iniciar a construção do Rodoanel. Inicialmente, ele passará, também, por Brumadinho, cidade mais atingida pelo rompimento da barragem, em 25 de janeiro de 2019.

 Além da CGE, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais atuarão na fiscalização dos projetos executados.

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