A Usiminas (USIM5) teve lucro líquido de R$ 198 milhões no terceiro trimestre de 2020, revertendo prejuízo de R$ 139 milhões um ano antes, com crescimento de receita no período, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (29).
O volume de vendas de aço recuou 10% ano a ano e o de minério caiu 7% na mesma base de comparação, mas a receita cresceu 14%, conforme o setor siderúrgico tem conseguido implementar aumentos de preços de aço.
2º tri
Em relação ao segundo trimestre, porém, os volumes de vendas de aço e minério subiram 54% e 21%, com a receita avançando 81%.
O custo dos produtos vendidos aumentou em 3%, para 3,5 bilhões de reais.
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado saltou 87%, para R$ 826 milhões, com a margem aumentando para 19%, de 11% um ano antes.
A companhia encerrou o terceiro trimestre com R$ 3,7 bilhões em caixa e equivalentes de caixa, mais do que o dobro na comparação com o mesmo período de 2019.
Banco Safra
A retomada econômica no terceiro trimestre aqueceu a demanda do setor de siderurgia, o que deve se refletir nos balanços das empresas, afirma o Banco Safra.
“O ambiente favorável de demanda também permitiu que empresas anunciassem reajustes de preços que começarão a se materializar nos números”, disseram os analistas Conrado Vegner e Victor Chen, que assinam o documento.
Entre Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5), os principais nomes do segmento, a corretora vê maior potencial nos papéis da primeira, com classificação outperform, acima da média do mercado, e preço-alvo de R$ 21,10.
Já para a Usiminas, a recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 9,60.
Construção civil carrega números
É esperado que a Gerdau capture bem o grande crescimento do setor de construção civil no Brasil, na América do Norte e na América do Sul. A projeção é de aumento de 31% no Ebitda, que mede o resultado operacional, na base trimestral, a R$ 1,7 bilhão.
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