Em comunicado ao mercado, a Petrobras ressaltou na segunda-feira (1), o resultado de 2020 da Transpetro, a sua subsidiária integral de transporte e logística de combustíveis. A companhia registrou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no ano passado, o maior desde a sua fundação, em 1998. O Retorno sobre Capital Empregado (ROCE) teve o melhor desempenho dos últimos cinco anos e atingiu 15,6%.
O fluxo de caixa operacional da Transpetro alcançou R$ 4,2 bilhões em 2020, crescimento de 38% comparado ao ano anterior. No período, o acréscimo na geração de valor (medido pela variação do Economic Value Added – EVA) foi de R$ 918 milhões. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado registrou um salto de 52% sobre 2019.
Transpetro: balanço
Segundo a Petrobras, a Transpetro aprimorou sua eficiência operacional. Em 2020, a disponibilidade dos navios foi a maior dos últimos três anos: o número de manobras de transbordo/ship to ship (STS) realizadas registrou recorde, de 543 operações. Ao mesmo tempo, manteve a melhor marca para a Taxa de Acidentados Registráveis (TAR) de 0,47, o principal indicador de segurança da Petrobras e de suas subsidiárias.
Transpetro: baixada
Segundo O Globo, a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) desencadeou, na manhã desta terça-feira (2), uma operação contra uma organização criminosa especializada em furtos diários de petróleo em dutos da Transpetro/Petrobrás, na Baixada Fluminense.
A ação foi batizada como “Porto Negro”. A Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, cumprem cinco mandados de prisão e quatorze de busca e apreensão contra o bando.
Entre os mandados de prisão está o do capitão da Polícia Militar Marcelo Queiroz dos Anjos, que já é considerado foragido. Outras quatro pessoas foram presas. Entre elas, Gilson Cunha Júnior, apontado como o responsável por coordenar o transporte do combustível até o receptador.
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