TIM (TIMS3) obtém direito a uma participação de 1,4% no C6 Bank

O direito vem após atingimento, em dezembro de 2020, do 1º nível das metas acordadas no âmbito da parceria estratégica firmada com o banco

A TIM (TIMS3) comunicou nesta segunda-feira (1) que obteve direito ao exercício de bônus de subscrição equivalente a uma participação indireta de aproximadamente 1,4% do capital social no banco digital C6, que será exercido no momento em que a operadora de telefonia avaliar como oportuno.

De acordo com a TIM, o direito vem após atingimento, em dezembro de 2020, do 1º nível das metas acordadas no âmbito da parceria estratégica firmada com o banco.

“Importante destacar que o mencionado bônus de subscrição concederá à TIM, quando exercido, uma posição minoritária e sem posição de controle ou de influência significativa na administração do C6”, afirmou a companhia.

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CEO

O presidente-executivo da TIM Brasil, Pietro Labriola, afirmou em seminário transmitido pela internet que, embora atrasado na adoção da tecnologia 5G, o Brasil tem capacidade para recuperar o tempo perdido.

O executivo voltou a defender que o leilão de frequências a serem usadas para prestação dos serviços de quinta geração, previsto para ocorrer este ano, não deve ter viés arrecadatório.

“Não pode ser um leilão arrecadatório, porque com certeza o 5G representa uma grande oportunidade para o nosso país. Estamos com atraso, comparado com outros países? É verdade, mas podemos recuperar”, afirmou Labriola no evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). Para ele, é preciso estipular um “valor justo para a compra das frequ

Ele destacou ainda a necessidade de as frequências necessárias ao 5G estarem disponíveis de forma imediata. “Para fazer funcionar o 5G precisamos de um espectro amplo, mas sobretudo disponível imediatamente. Porque ter um espectro amplo mais tarde significa que vamos ter uma rede mais tarde”, disse Labriola.

Falando como presidente do sindicato de operadoras Conexis Brasil Digital, Rodrigo Abreu – principal executivo da Oi -, afirmou no mesmo evento que não é possível esperar “mais um, dois ou três anos” pela limpeza das faixas do espectro eletromagnético que será utilizada para viabilizar o 5G. Destinada à futura prestação de serviços do 5G, a frequência de 3,5 gigahertz (GHz) está próxima daquela usada para transmissão de TV via antenas parabólicas, o que poderia gerar interferência.

“Isso [limpeza de faixa] tem de ser feito com racionalidade econômica”, disse o diretor-presidente da Oi. “Existem opções de uso de mitigação com migração de faixa para digitalização posterior que são muito mais econômicas e vão permitir que o país avance mais rapidamente para o uso do 5G.

Não podemos, por exemplo, repetir o modelo, que seria uma possibilidade se isso não for realmente bem conduzido, de ter que esperar mais um, dois, três anos para que se possa cumprir um processo, talvez não necessário agora, de limpeza para que aí sim a gente comece a utilizar o 5G”, afirmou.

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