A Telefônica Brasil (VIVT3) reportou lucro líquido de R$ 1,293 bilhão no quarto trimestre de 2020, alta de 1,5% em relação a igual período do ano anterior, conformem documento encaminhado ao mercado.
De acordo com o relatório, o resultado foi obtido em função da menor despesa com impostos. Já no acumulado do ano inteiro, a operadora apresentou lucro de R$ 4,771 bilhões, queda de 4,6% em relação ao ano anterior.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 4,877 bilhões no trimestre, leve baixa de 1,8%. A margem Ebitda foi de 43,6%, perda de 0,1 ponto porcentual. No acumulado do ano, o Ebitda totalizou R$ 17,808 bilhões, também gerando uma retração de 1,8%.
A receita operacional líquida atingiu R$ 11,193 bilhões no trimestre, queda de 1,6%, e totalizou R$ 43,126 bilhões no ano, diminuição de 2,6%.
Telefônica Brasil: fibra ótica
A companhia está em negociações finais para a entrada de um investidor estrangeiro internacional em sua futura empresa de infraestrutura de fibra óptica. Embora o projeto tenha mais de um ano, as conversas concretas com interessados começaram por volta de setembro de 2020.
O fechamento do negócio está previsto para ocorrer ainda neste trimestre. Além da operadora brasileira e do investidor estrangeiro, também fará parte da sociedade a Telefônica Infra, unidade de infraestrutura do grupo espanhol.
O plano
O plano da Telefônica de criar uma empresa de infraestrutura óptica de rede neutra – que vende serviços a provedores e operadoras com isonomia – é similar àqueles traçados por Oi e TIM Brasil. O segmento de atuação da nova companhia será o mercado de atacado.
O modelo proposto pela Telefônica prevê o “aporte” na nova empresa de 1,6 milhão de domicílios cobertos – aptos a contratar os serviços de fibra até a casa do cliente (FTTH, na sigla em inglês). A meta é que a empresa de rede neutra chegue a 2024 com 5,5 milhões de lares cobertos.
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