A Raízen (RAIZ4) anunciou que irá investir na construção de uma nova unidade de geração de energia com o bagaço de cana-de-açúcar, tendo um aporte de R$ 150 milhões. Logo, este feito deve ampliar a capacidade de produção da empresa em 105.000 MWh/ano.
Desta forma, a Raízen se destacou em um leilão realizado na última quinta-feira (30), liderando a venda da fonte de biomassa a partir de cana. Sendo assim, a companhia irá investir nisso e firmar um contrato de comercialização da energia, com valor mínimo de R$ 273/Mwh.
A empresa é considerada líder global em biocombustíveis e responsável pela maior oferta pública inicial (IPO) de ações na B3 deste ano, que movimentou R$ 6,9 bilhões em agosto.
Importância da operação
Em suma, este investimento fortalece o compromisso da Raízen em oferecer soluções e produtos que reduzem a emissão de gases estufas, por meio do aumento da eficácia das suas atividades, contribuindo com a descarbonização da matriz energética global.
No último mês, a Raízen realizou sua primeira venda para comercializar gás natural renovável, o biometano, juntamente com a Yara Brasil Fertilizantes. Ou seja, um dos maiores consumidores de gás natural no Brasil. Logo, o contrato detém um prazo de cinco anos, com um volume de 20.000 m?/dia.
De acordo com a empresa, o abastecimento de biometano surgirá por meio de resíduos do processo de produção de etanol, vinhaça e torta de filtro nos parques de bioenergia do grupo. No entanto, a Yara vai usar o gás na produção de hidrogênio e amônia verde em suas indústrias.
Raízen paga dividendos
Na última quinta-feira (30), foi liberado o pagamento de dividendos da empresa em forma de juros sobre capital próprio, com aporte bruto de R$ 168,1 milhões. Sendo assim, este montante equivale ao valor de R$ 0,016239073 por ação.
Segundo a Raízen, o pagamento se refere ao terceiro trimestre deste ano, entre 1 de julho e 30 de setembro. Portanto, os dividendos serão calculados com base na posição das ações de 5 de outubro, considerando 10.352.509.484 de ações de emissão.