Raízen anuncia IPO que pode movimentar até R$ 7,78 bilhões, uma das maiores estreias da história da B3

A companhia pretende precificar os ativos em um valor entre R$ 7,40 e R$ 9,60 cada

Recentemente, a Raízen anunciou ao mercado sua pretensão de realizar uma Oferta Pública Inicial (IPO) na Bolsa de Valores nacional (B3). A companhia é o resultado de um empreendimento conjunto, chamado de joint venture. Sendo assim, ela nasceu de uma parceria entre a Cosan (CSAN3) e a Shell.

Considerada líder mundial em biocombustíveis, a companhia recentemente anunciou sua faixa indicativa de preços. Sendo assim, a mesma informou que o valor de seus ativos pode ficar entre R$ 7,40 e R$ 9,60 cada.

Dessa forma, a empresa planeja lançar 810.811.000 novas ações no âmbito de sua oferta primária. Portanto, com isso, pretende arrecadar R$ 7,78 bilhões com sua chegada na Bolsa.

Estreia em agosto

A estreia será no dia 5 de agosto deste ano. No entanto, a partir do dia 20 deste mês já é possível realizar a reserva de ações. Dessa forma, os investidores poderão se posicionar no IPO da empresa até 2 de agosto. 

A oferta pública de ações da Raízen será uma distribuição para investidores institucionais, assim como não-institucionais. Portanto, inclui também investidores de varejo.

Sendo assim, a empresa atuante no setor de distribuição de combustíveis, produção de açúcar e etanol será mais uma entre as listadas este ano na B3 relacionada ao agronegócio. A mais recente a entrar no Ibovespa foi a 3tentos (TTEN3).

Raízen anuncia IPO que pode movimentar R$ 70 bilhões no mercado
Fábrica da Raízen

Maior IPO da história da B3

A oferta pública da Raízen é aguardada como o maior IPO da história da Bolsa brasileira, no que diz respeito ao volume de captação.

Isso porque, para os especialistas, a justificativa para o  tamanho da captação se dá na expectativa de que a Raízen possa se tornar, em um futuro breve, uma companhia de combustíveis sustentáveis. Esse novo mercado tem potencial para um giro de US$ 260 bilhões.

Na prática, significa que muitos investidores podem apostar na produção de cana-de-açúcar da empresa, devido a uma perspectiva de um mundo no qual seja necessário a drástica redução da emissão de carbono. 

Dessa forma, a empresa ganharia um grande valor, assim como importância. Por isso, outras companhias deverão comprar e vender cotas dessas emissões. Além disso, a instituição pode chegar a liderar uma mudança para combustíveis não-fósseis.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.