PMI de Serviços do Brasil fica em 51,2

Resultados do PMI para indicaram expansões consecutivas

O PMI de Serviços do Brasil subiu 51,2 em novembro. A leitura do índice dos Gerentes de Compras para a Atividade de Serviços avançou frente a outubro de 51,0 e dentro da zona de expansão pelo 2º mês consecutivo. A taxa de crescimento foi moderada como um todo, embora a mais acelerada desde junho. De acordo com os participantes da pesquisa, a resiliência da demanda e as conquistas de novos negócios impulsionaram o aumento.

“Em um momento em que o setor industrial continuou a enfrentar dificuldades devido à demanda fraca por bens, o setor de serviços deu um impulso vital à economia do setor privado do Brasil”, disse a diretora Associada Econômica da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima.

Os dados de novembro mostraram um aumento em novos negócios fechados com provedores de serviços brasileiros pelo 2º mês consecutivo, que os participantes da pesquisa associaram com frequência a melhores condições de demanda e eventos locais. A taxa geral de crescimento foi moderada e mais branda do que em outubro mas, ainda assim, a segunda mais acelerada desde junho e acima da sua tendência de longo prazo.

“As empresas de serviços conseguiram registrar um crescimento modesto da atividade de serviços em novembro, e os indicadores prospectivos da pesquisa revelaram sinais um tanto positivos. Os novos pedidos continuaram a aumentar e a confiança nos negócios permaneceu extremamente otimista, apesar de ter diminuído devido a preocupações relacionadas a políticas públicas e taxas de inadimplência entre alguns participantes da pesquisa”, citou De Lima

Os resultados do PMI para indicaram expansões consecutivas tanto em novos negócios como na atividade de serviços à medida que o final de 2023 se aproxima, em meio a condições resilientes de demanda. As empresas mantiveram uma visão otimista em relação às perspectivas de crescimento e contrataram pessoal adicional em novembro.

PMI Composto

O PMI Composto revelou a tendência da atividade de serviços, a atividade econômica do setor privado registrou expansão pelo segundo mês consecutivo em novembro. Subindo 50,3 em outubro para 50,7, o Índice Consolidado PMI de atividade econômica da S&P Global indicou uma taxa marginal de crescimento que foi a mais acelerada desde junho.

A produção industrial continuou caindo, embora em um ritmo mais brando. O total de novos pedidos efetuados junto a empresas do setor privado aumentou pelo segundo mês consecutivo. O aumento foi moderado, porém mais acelerado do que em outubro. O crescimento foi exclusivamente da economia de serviços, embora o setor industrial tenha registrado, pelo menos, um declínio mais lento.

“Os resultados mais recentes trouxeram algumas notícias positivas sobre o mercado de trabalho, evidenciando um aumento mais acelerado no emprego no setor de serviços.”

As pressões sobre os custos a nível consolidado diminuíram para o nível mais baixo em quatro meses e ficaram entre as mais fracas registradas em três anos e meio. Foi observado um aumento consideravelmente mais brando no setor de serviços, enquanto os fabricantes relataram o primeiro aumento nos preços de compra em sete meses.

A inflação dos preços cobrados na prestação de serviços no setor privado do Brasil acelerou, atingindo a maior alta em seis meses. Foi registrado um novo aumento nos preços de fábrica e um aumento mais acentuado nos preços de serviços.

Paralelamente a isso, os fabricantes sinalizaram criação de empregos pelo quarto mês consecutivo. “A disposição das empresas em aumentar o quadro de funcionários diante de desafios econômicos talvez reflita as previsões otimistas para o próximo ano e um recuo das pressões sobre os custos. Os preços de insumos na economia do setor privado subiram a uma das taxas mais lentas já registradas em quase três anos e meio”, completou De Lima.

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