E o ouro? O ativo chegou aos US$2,100 a onça nesta segunda-feira (04/12). O metal que é considerado mais que seguro atingiu a máxima, quando o dólar também subiu e ficou na janela com o Bitcoin US$41 mil.
Para esse movimento de disparada do ouro, o Gestor de Negócios da Ourominas, Sandro Francioli, explicou que o comportamento no preço do metal foi relacionado às perspectivas do mercado de que o Federal Reserve iria aumentar mais a taxa de juros. “Com esse cenário, as projeções são de que o preço do ouro se mantenha em alta nos próximos dias”, afirma o especialista.
Lá em outubro, a alta do metal começou muito por conta do confronto entre Israel e Hamas. Essa guerra no Oriente Médio e o aumento do risco geopolítico contribuíram para que os investidores optassem por ativos seguros. Hoje, o metal precioso está entre os três melhores investimentos, justamente por ter liquidez imediata e segurança em seu valor intrínseco.
Além disso, a perspectiva de crescimento global em baixa tem elevado a demanda pela commodity. O ouro serve de reserva, como se viu no passado, em tempos de incertezas e trazendo um impacto maior no valor.
Hoje, logo cedo, a cotação chegou a US$ 2.135,39 (R$ 10,50), ultrapassando o recorde registrado durante a pandemia de Covid-19 em 2020.
Depois desse movimento altista, o preço está em queda nas negociações na bolsa de Nova York, no que seria um pouco de correção. O índice de metais também operava em queda de 2,12%.
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